Encerramento de lojas no São Paulo pode aumentar o número de desempregados em Luanda

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O encerramento de algumas lojas, na avenida Cónego Manuel Das Neves, no São Paulo, e a proibição da venda ao ar livre, podem influenciar no aumento do número de cidadãos desempregados em Angola, por força das medidas tomadas pelo Governo Provincial de Luanda, que proíbem as vendas desordenadas na extensão da capital do País.


Por Kamaluvidi Baltazar

São vários os proprietários de armazéns e lojas que foram obrigados a encerraram as suas actividades comerciais, nas imediações do São Paulo, desde a última segunda-feira, por um ultimato do Governo Provincial de Luanda.

Por outro lado, esta problemática também existe no seio das vendedeiras ambulantes, vulgo zungueiras, que, há mais de três dias, não conseguem vender os produtos que garantem a sustentabilidade das suas famílias.

Como consequência, muitas vendedeiras encontram dificuldades em levar para a casa o pão para os filhos, devido a presença massiva de agentes da fiscalização que impedem com corridas e ameaças a venda ao pé do asfalto.

Segundo alguns agentes económicos, que mostraram-se descontentes com a situação, algumas funcionárias, que trabalham na área do atendimento ao público, estão em casa aguardando a ligação dos responsáveis das lojas, caso a mesma volte a normalidade.

Em contrapartida, o Governo Provincial de Luanda esclareceu, na passada segunda-feira, durante os protestos das zungueiras, que não pretende acabar com a venda desordenada, mas sim organizar esta actividade.

De acordo o comunicado divulgado pelo o GPL, foi aprovada uma Estratégia para Mitigação da venda desordenada denominada ´EMVD´, que vai permitir implementar ações previstas no Plano de Reordenamento do comércio nos municípios de Viana, Cacuaco e Belas.  

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