Eco Imobiliária acusada de “roubar” o terreno no Talatona

A empresa Eco Imobiliária é acusada de ter se apropriado de um terreno de 5 hectares pertencente ao senhor João de Sousa que apresenta toda a documentação do espaço passado pela administração do Camama. Actualmente, o legítimo proprietário sente-se assustado com a chegada de uma empresa como o legítimo proprietário.


Por Redação do Factos Diários

Tudo aconteceu no dia 07 de Junho quando o senhor João de Sousa decidiu efectuar limpeza no seu espaço. No dia 08 de Junho deste ano, terá aparecido um senhor identificado apenas pelo nome de Lutuíma junto com patrulha acompanhado com o comandante do Talatona Joaquim do Rosário onde efectuaram várias intimidações ao senhor que apresentava documentos.

No dia 09 de Julho, a empresa Eco Imobiliária através do projecto LUZ LAR, realizou uma conferência de imprensa para anunciou o projecto habitacional com uma jóia de mais de 200 mil kwanzas.

O suposto invasor, se intitula de ser o sobrinho do Ministro do Interior Eugénio César Laborinho e que o terreno pertence suposta a Djamila, a filha do Ministro. O Factos Diários contactou alguém próximo do Ministro e este desmentiu as informações.

O senhor João de Sousa junto com os seus sobrinhos, foram à administração do Camama para reportar a ocorrência e foi informado que o Eco Imobiliário não tem a titularidade do espaço e consideram ilegal a reacção da empresa que pensa vender os lotes e residências no espaço.

“O advogado da empresa Eco Imobiliário confirmou também que o seu cliente não apresentou até agora a titularidade do terreno, já solicitou infelizmente nunca lhe apresentaram”, disse.

Questionado se os mesmos fizeram a participação a Polícia do Talatona, João de Sousa afirma que ainda que se faça uma participação não surtirá efeito porque, segundo conta, o Comandante do Talatona está a encobrir o empresário invasor ou seja, está supostamente envolvido no terreno.

Neste momento, mesmo sem licença de construção, estão a despejar os materiais de construção no terreno sob vigilância da Polícia do Talatona.

Para o cruzamento da informação, a nossa equipa de reportagem ligou mais de duas vezes ao senhor Lutuíma quando eram 13:45 minutos, este não atendeu nenhuma das nossas chamadas.

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