Dívidas deixadas pelo Chivukuvuku pode levar a CASA-CE na mira do Tribunal
A CASA-CE pode sentir a mão pesada da lei caso não liquidar mais cedo possível as dívidas deixada pelo antigo gestor da coligação na altura liderado pelo Dr. Abel Chivukuvuku, actual Presidente da Comissão Instaladora do PRA-JÁ Servir Angola. Os valores em kwanzas não foram revelados mas os dirigentes reconhecem que se trata de uma dívida milionária e mais cinco milhões de dólares.
Por Isidro Kangandjo
Numa entrevista exclusiva que o portal “Factos Diários” Manteve com Presidente Gaspar Mendes de Carvalho, foi colocada a questão ligada com o desempenho da coligação, o político reconheceu que apesar dos avanços, convivem com um tumor chamado dívida que ajudou de forma negativa no não cumprimento dos programas traçados por eles.
“Não há execução de trabalho sem dificuldades e dentro da CASA-CE as dificuldades são enormes na medida em que alguns programas não foram executados no seu todo por falta de dinheiro. A nível da CASA, a semelhança do actual executivo, nós temos uma grande dívida deixada pelo antigo Presidente, Dr. Abel Epalanga Chivukuvuku que aos poucos estamos a trabalhar para amainar a situação”, disse.
Do pouco que a Coligação recebe do Orçamento Geral do Estado, 70% do valor está direccionada para o pagamento de dívidas a terceiros, por essa razão, deparam-se com secretários provinciais executivos mas que não conseguem arremessar nem se quer uma bicicleta para se movimentarem e, esse problema, agrava-se ainda mais nos secretários municipais executivos da CASA-CE. Actual direcção da Coligação diz estar pronta para esses grandes desafios, “apesar das dívidas serem contraídas arbitrariamente, estamos prontos para liquidar todas as dívidas,” garantiu.
O político não avançou a quantia exacta da dívida mas avança que são milhões e milhões de Kwanzas e cinco milhões de dólares dos vários actores sociais prestadores de serviços e sem fim à vista para a sua conclusão.
“Até aqui não temos a data certa nem o ano para se liquidar as dívidas uma vez que não temos fontes de sustentabilidade e, neste momento está a se lançar as bases e pontes para que se diversifique as receitas para a CASA-CE. Estamos a sofrer muita pressão com a dívidas que temos em moeda estrangeira, mas estamos a procurar mecanismo para sairmos dessa corda no pescoço”.
Numa visita de constatação dos partidos políticos coligados na CASA-CE, Presidente Almirante Gaspar de Carvalho “Miau”, revelou neste Portal que os 3/3 do Orçamento que a coligação tem sacado, reparte da seguinte maneira: 1/3 serve para pagar a dívida, como prioridade os cinco milhões de dólares, 1/3 é orçado para os partidos coligados e o outro 1/3 serve para pagar a renda dos secretariados Municipais, Provinciais e Nacional, que, no seu entender, não é pouco dinheiro.
“Com o orçamento destinado para essas áreas, faz com que os secretariados não tenham subsídios mensal e nem se quer conseguimos comprar viaturas para os mesmos porque temos uma dívida muito grande para pagar. A ser verdade, estamos sendo pressionado aos prestadores de serviço para que se pague o dinheiro e, a dívida dos cinco milhões de dólares que temos com os chineses pode levar a CASA-CE no Tribunal,” revelou o Presidente da Coligação.
Presidente Miau avança que o problema financeiro não vai afectar gravemente o coligação uma vez que os partidos coligados têm condições para trabalhar na mobilização de novos militantes e executar os seus programas.
A outra verdade apurada neste pelo “Factos Diário”, pessoas anónimas revelaram que os partidos coligados também atravessam grandes problemas apesar de receberem 8 milhões de kwanzas trimestralmente. “Os partidos políticos têm as suas representações em várias provinciais do país e os outros estão inclusive nos municípios e, com esse dinheiro que recebem é insuficiente para atender as suas preocupações”, contou.