Discursos do Ministro do Interior sempre excitaram violência contra cidadãos
Eugénio César Laborinho, nomeado em 2019 na função de Ministro do Interior, dentro das acções dos efectivos que, em muitas vezes resultam na morte dos cidadãos, o dirigente dificilmente tem pregado a disciplina militar e a boa convivência com os cidadãos, pelo contrário, as suas intervenções têm incentivados violências entre efectivos e cidadãos.
Por Afonso Eduardo
Entre os vários discursos do Ministro que excitam violências, o Factos Diários apresenta o último realizado no dia 04 deste mês, na abertura da reunião do Conselho Superior de Polícia quando afirmou, categoricamente, que a Polícia Nacional não pode agir como efectivos dos países como, Canadá, Suécia, Finlândia e Estados Unidos da América. O seu depoimento resulta depois da ocorrência do 30 de Janeiro em Cafunfo, província da Lunda Norte que resultou num número considerável de mortos e feridos.
Para o Ministro, uma Polícia democrática num país ou sociedade “supostamente” violenta, tem que ter uma característica própria de actuação nos marcos psicossociais, socioeconómicos e mesmo antropológicos. “Dito de outra forma, cada estado tem a polícia adequada a sua sociedade”, disse.
MINISTRO TRANSMITE UMA MENSAGEM QUE CONFIRMA UM “POVO” BURRO É UMA “POLÍCIA” BURRA
Ministro garantiu que não se pode cobrar de um agente aquilo que a sociedade onde ele está inserido não produz, ou seja aquilo que o cidadão angolano, com quem ele convive, não pode produzir. “É o mesmo que dizer que, quanto mais formados forem os cidadãos, no geral, mais polícias formados teremos. É assim que temos que analisar as situações em que estejam envolvidos agentes da Polícia Nacional”, fez lembrar.
Eugénio Laborinho, queria transmitir aos angolanos que acções agressivas dos seus efectivos são resultantes do meio em que nasceram ou cresceram. No seu entender, as mortes causadas pela Polícia Nacional poderão terminar quando o governo angolano ter a capacidade de formar os cidadãos, no geral.