Dinho Chingunji faz lavagem do dinheiro roubado na campanha com venda de livros
O Presidente do P-NJANGO, Eduardo Jonatão Samuel, mais conhecido por Dinho Chingunji justifica a lavagem do dinheiro adquirido durante a campanha eleitoral de 2022 de que é acusado pelo o Vice-Presidente do Partido, António Barros e seus militantes com uma venda de livros avaliados em 30 mil kwanzas por cada.
Por Redação do Factos Diários
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O chefe do grupo de avanço de Dinho Chingunji e neto de Mendes de Carvalho, senhor de Carvalho revela que, na altura, Dinho Chingunji e alguns membros do Partido impediram ele e o Ti Bibi para que não viesse a ser eleito o Secretário do Partido por alegada desconfiança de os mesmos descobrirem “as magias, fracaturas, roubalheiras e outras coisas de Dinho Chingunji com o seu elenco que viriam a mesa”.
“Depois de termos feito o pagamento dos delegados de lista, já não tinha sobrado nenhum delegado para ser pago nas províncias onde fomos. Se fizeram pagamento, é uma manobra para roubarem o resto do dinheiro que andaram a esconder. Depois, fomos a rádio para anunciar que ainda estávamos nestas províncias e quem quisesse vir, estávamos disponíveis para fazer o pagamento de todos os delegados de lista. Durante os três dias, nenhuma das provinciais apareceu pessoas a reclamarem o seu capital. Os outros delegados que vieram mais tarde, não existem e se existe são fantasmas”, explicou.
De Carvalho afirma que reprovação de Chingunji na UNITA foi devido a suposta falta de conhecimento e que durante a campanha eleitoral foi mais ouvido
Senhor de Carvalho revela que Dinho Chingunji é um político sem conhecimento de causa, afirmando que a sua reprovação na UNITA e em outros Partidos políticos é consequência da suposta falta de noção política. De Carvalho recusa-se em aceitar as alegadas “chocotas 2 abusos de Chingunji.
Por outro lado, De Carvalho foi mais longe em afirmar que durante a campanha eleitoral os cidadãos simpatizaram-se mais com ele diferente de Dinho Chingunji que alegadamente só fazia-se presente quando houvesse discursos, acrescentando que os valores de que é acusado de ter desviado são apenas pequenos trocos que não vão servir para a manutenção das viaturas de que o mesmo supostamente apoderou-se.
ESTRATÉGIA DO MESTRE
O livro com o título “A família Real e o Senhor da Guerra”, está ser comercializado no valor de trinta mil kwanzas e, segundo os militantes do P-NJANGO alegam que a ideia de vender o livro depois das eleições serve para fazer lavagem de dinheiro que enganchou durante a campanha eleitoral.
O livro publicado aborda momentos da história e a contribuição dos movimentos de libertação nacional, nomeadamente, o MPLA, FNLA e a UNITA para a proclamação da Independência, a 11 de Novembro de 1975, assim como da guerra fria em Angola.