Dinho Chingunji aguarda a vez da UNITA sobre os massacres na Jamba e a extinção da sua família

Após o discurso do Presidente da República, João Lourenço, na ocasião do reconhecimento da chassina do 27 de Maio, que culminou com o pedido de desculpas à Nação e aos familiares das vítimas, Dinho Chingunji aguarda o pronunciamento da UNITA sobre o massacre da Jamba e a extinção da sua família.


Por Redação do Factos Diários

Na visão do político Dinho Chingunji, o dia 26 de maio entra na história da família do falecido Eduardo Jonatão Chingunji pelo reconhecimento do seu papel na libertação de Angola e na luta pela Democracia.

Segundo uma nota exarada e tornada pública pelo Presidente do partido Njango, Dinho Chingunji, família de Jonatão Chingunji Aplaudiu a bravura e sentido de estadista demonstrado pelo Presidente de Angola por duas vezes na história recente, reconhecer a luta de Jonatão Chingunji na luta pela independência e, concomitante, da democracia angolana.

De igual modo, Dinho Chingunji aguarda que que a UNITA, que tem nas suas estruturas vários dos seus dirigentes que participaram direta e indiretamente dos massacres, inclusive os açougueiros que realizaram os golpes para acabar com a vida dos seus parentes, possa ter a civilidade e a decência humana para devolverem todos os restos mortais dos seus entes queridos para que possamos fechar o horrível episódio, e para que as suas almas possam repousar em paz.

Lê-se também na nota que, em nenhum momento da história da UNITA os Chingunji jamais estiveram envolvidos em qualquer tentativa de golpe ou rebelião armada dentro da UNITA. E que Tito era um diplomata desarmado, assim como seu cunhado Wilson. E a maioria das pessoas (40 -100) que foram assassinadas eram mulheres e crianças desarmadas, que segundo qualquer lei internacional, nunca poderiam ser classificadas como soldados. O resto das pessoas eram amigos inocentes e admiradores da família. Também todos eles desarmados.

A nota termina com uma chamada de atenção, dizendo que a família Jonatão Chingunji, continuará buscar justiça com o princípio de, “não vingança e não transferência de responsabilidade criminal para famílias inocentes que nos causaram grandes prejuízos.”

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