Desvio de 250 carros na ASCOFA causa perseguição ao denunciante. Paulo Tomás e elementos do SIC entre os suspeitos
Por Isidro Kangandjo
A informação foi avançada pelo parente da vítima que está a ser perseguido por ter denunciado várias irregularidades que dilacerava a finalidade da empresa COPETÁXI, com viaturas de marca TOYOTA modelo Prado, para trabalharem no serviço de táxi na Renta-Car, cujo objectivo era de ajudar os veteranos da pátria (ex-militares) que estão aposentados bem como órfãos e viúvas atreladas aos mesmos.
Este projecto, é resultante no âmbito da parceria entre a ASCOFA e ABC, que tem como objectivo de beneficiar os ex- militares das FAPLAS. Com o andar do tempo, registou-se alienação de algumas viaturas, circulação das mesmas fora do período normal do expediente e falta de fiscalização das mesmas. Com efeito, o parente do senhor Adão Paulo, foi várias vezes contactado para ajudar a localizar algumas viaturas alienadas
Com agravamento da situação e de forma a lutar pela transparência, sentiu-se na obrigação de abrir um processo contra um cidadão que veio alugar a viatura e que era mandatário do senhor Paulo Tomás, cujo nome é Herman, tido como afilhado do senhor Paulo Tomás.
De acordo com a fonte, após tomarem conhecimento do referido processo no serviço de investigação criminal (SIC) e no Tribunal, estes sentiram-se intimidados com a mão pesada da lei. À partir daquele momento, segundo conta, a vida do seu parente passou a correr perigo real. Pois, sofreu várias tentativas de morte, perseguição sem trégua por meliantes na via pública.
Para prevenir o pior, a vítima foi obrigada a mudar de residência, deixar de andar com carro pessoal e mudar de visual para proteger a sua vida e da sua família.
Segundo a fonte que o Factos Diários teve acesso, o caso teve apreciação e a resolução do Tribunal Dona Ana Joaquina e ficou ultrapassado, porque, chegou-se à conclusão de que o Sr. Paulo Tomás era o mandatário das viaturas. Acto contínuo, o senhor Paulo Tomás decidiu pagar pela mesma moeda, isto é, abriu um processo-crime contra o denunciante e o seu superior hierárquico denominado Samora, com o argumento de que os mesmos haviam supostamente desviado 22 viaturas e que as mesmas ainda estavam em sua posse.
“A minha irmã foi chamada e ouvida pelos oficiais do SIC, onde prestou declarações com verdade e rigor, com provas todas as acusações feitas pelo senhor Paulo Tomás contra a nossa parente e o seu superior hierárquico. Não obstante, serem evidentes os factos e as provas que vêm exibindo aos oficiais do SIC, “até ao momento não há veredito final do caso e cada vez que se reabre o caso, intensifica-se a perseguição e as tentativas de assassinato por parte de pessoas desconhecidas, mas que pela coincidência do momento em que procuram atacar-me e intimidar com a reabertura do referido caso pela SIC”, disse a fonte ao Factos Diários;
Estando inocente das acusações, até o momento a SIC não conseguiu encontrar evidencias. “Estando consciente da inocência da minha irmã e dos actos ilícitos praticados pela contra parte; havendo uma atitude supostamente injusta de alguns oficiais do SIC que configura total compadrinho e a vítima teme pela sua vida”.
A família da vítima, pede às autoridades competentes que façam justiça sobre o referido caso e que as pessoas que têm procurado tirar a vida possam enfrentar a justiça, sendo impedidas de realizarem os seus intentos.