Desmedida procura de vistos por angolanos desperta burladores e esquemas ilegais

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O aumento dos pedidos de vistos por angolanos tem feito crescer negócios ilegais e estratagemas fraudulentos para ganhar dinheiro à conta do desespero de quem quer sair do país, muitas vezes usando falsos logótipos e identidades.


Por Joaquim Paulo

“Usando pins de localização, informações nas redes sociais e motores de busca mais populares, muitos desses burladores criam uma presença falsa usando credenciais de empresas, com logótipos e nomes oficiais, e incluem os seus dados de contacto nos dados fornecidos nessas páginas, enganando viajantes que confundem esses detalhes com a presença oficial da empresa”, lê-se no documento escrito pelo centro de processamento de vistos em Luanda-VFS, citado pelo Lusa.

No mesmo dossiê, o centro de processamento de vistos, que começou a actuar em Angola em setembro de 2012 e presta atualmente serviços a oito países, entre os quais Portugal, Brasil, Bélgica, França, Africa do Sul e Países Baixos, disse que, embora os requerentes possam contactar agências de viagens genuínas para apoio relativamente ao pedido de visto, alerta para terem cuidado com agentes e intermediários que prometem, falsamente, marcações antecipadas em troca de pagamento. O agendamento é gratuito e está disponível apenas no site.

Questionado sobre o número médio de vistos pedidos e atribuídos, bem como a duração do processo, o consulado de Portugal em Luanda fechou-se, sem dar nenhuma satisfação.

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