De acordo com a lei PGR anda no “Kafrique” de JLO. Cheira sentença política contra família dos santos

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Não restam dúvidas de que processos de questões políticas tenham a mão poderosa do Presidente da República de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço. Por força da Lei 4/99 de 27 de Abril (Lei que Institucionaliza a P.G.R), a Procuradoria da República deixa de fazer parte do organismo do Ministério da Justiça, passando ser Órgão dependente do Presidente da República como chefe do estado, passado a designar-se por Procuradoria-Geral da República.


Por Isidro Kangandjo

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Apesar da constituição da República de Angola enquadrar o poder judicial como sendo um órgão de soberania tal como os poderes Legislativo e Executivo, a Lei 4/99 de 27 de Abril de 1979,  vem mostrar que este poder está no “cafrique” do poder executivo liderado por João Lourenço, Presidente da República de Angola.

O exemplo concreto, desde a fundação da nação, no dia 11 de Novembro de 1975, a Procuradoria-Geral da República não tem instalações próprias vivendo de boleias das infraestruturas militares como é o caso do Palácio da Justiça, por este motivo, quando os funcionários pretendem realizar a greve, são proibidos de estampar qualquer panfleto ou documentos que anuncia a greve.

Processos de Isabel dos Santos na PGR pode ter a fúria de João Lourenço

A família dos Santos sempre denunciou que a suposta perseguição que atravessam tem uma influência política, tanto que, o processo está composto de morosidade como se o principal autor da sentença estivesse ocupado demais.

Família dos Santos entende que a PGR está possivelmente a cumprir agenda do Presidente angolano no sentido de atribuir a irresponsabilidade do seu antecessor de dar o poder financeiro aos filhos. Apesar de vários empresários terem lapidado o banco BPC e que fazem parte do seu executivo estratégico, é visível o foco para Tchizé e Isabel onde estas perderam várias empresas que hoje estão sob tutela do Estado.

ISABEL DOS SANTOS DISSE:

“Depois do Luanda Leaks ter acontecido, realmente fiquei muito espantada. Primeiro, pela quantidade de notícias falsas que estavam lá dentro. Foi dito que a engenheira Isabel dos Santos transferiu 135 milhões para uma offshore.”

” Ora, eu nunca transferi 135 milhões para offshore nenhuma, e eu tinha que perceber de onde é que vinha essa informação. Percebi que eram informações falsas [postas a circular] pela PGR e pelo Estado angolano, que diziam que eu não tinha pago aos consultores como a Boston Consulting Group, a McKinsey e a PricewaterhouseCoopers (PwC), que estavam a trabalhar na Sonangol durante o período de reestruturação. Diziam que eu não tinha pago e que eu tinha desviado esse dinheiro. Ora, essa informação é falsa, tanto mais é falsa que, mais tarde, todos estes consultores confirmaram que receberam o dinheiro. As provas foram dadas durante o inquérito e o juiz, há mais de um ano, durante a fase de inquérito ainda, nem sequer transitou para algum tipo de acusação – decidiu que sim, que os consultores foram pagos e os serviços foram prestados.”

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