Cruz vermelha de Angola clama pelo apoio para ajudar pessoas carentes
Por Mateus Bazonga
O número de pobreza em Angola aumentou de forma assustadora nos últimos cinco anos, a fome e cede infelizmente é um problema que continua num país que atingiu a maior idade, ou seja 18 anos desde que se alcançou a paz definitiva, Porém, os problemas básicos se repercutem na vida dos cidadãos.
No tempo de calamidade ou conflito, a Cruz Vermelha em qualquer parte do mundo é chamada para intervir, aqui em Angola, parece que o cenário é diferente. Há 12 anos, a CVA não recebe apoio internacional porque, de acordo com avaliação dos doadores, Angola não tem razões de reclamar pelo facto de apresentar um PIB que deixa ciumento outros países de África e de outros continentes.
Numa conversa que o Portal Factos Diários Manteve com Presidente da Cruz Vermelha de Angola nesta sexta-feira, revelou que existe mais de 10 mil voluntários para trabalharem com a comunidade mas debatem-se com os meios de biossegurança, meios de trabalho, alimentação e transportes.
O número viaturas que a Cruz Vermelha tem no stock são três entre as quais dois encontra-se nas pedras e um em funcionamento. “Infelizmente essa é a maior dificuldade que temos. Há muitos voluntários mas não há condições nem para alimentação ou transporte para apoiar os técnicos, por isso, pedimos o apoio de todas as organizações e pessoas singulares para poderem nos apoiar”, disse Alfredo Elavoco.
Há dois meses, a Cruz Vermelha de Angola, recebeu a doação de 100 toneladas vinda da Embaixada do Vietname. Segundo o Presidente, os meios serviram para apoiar seis municípios das diferentes províncias do sul e leste, entretanto, aguarda por mais apoio dos empresários e outras organizações para ajudarem pessoas desfavorecidas.