Conflitos de terra leva Administrador do Talatona em conversa com os lesados

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Uma parcela de terreno localizada o município do Talatona bairro BPC Camama 2, se tornou uma cobiça de várias entidades governamentais tendo em conta a sua localização geográfica. O conflito que existe antes de 2017, pode chegar ao fim.

O administrador municipal do Talatona, Ermelindo da Silva Gonçalves, visitou o local no dia 24 do mês em curso no sentido de se manter informado junto com os proprietários sobre o caso.


Por Isidro Kangandjo

 Depois de uma versa que durou perto de 40 minutos, administrador municipal revelou que as máquinas estavam preparadas para a demolição das obras, tal a acção não foi concretizado porque os proprietários da parcela estavam alegadamente documentados e o mesmo processo encontrava-se nas mãos do seu Administrador Adjunto para Área Técnica.

Mais de duas vezes os lesados reuniram com administrador Adjunto para Área Técnica de forma a encontrar soluções e o mesmo tivera dado um prazo de 72 horas. Desde o mês passado até a esta data, os proprietários nunca se quer receberam a mensagem da administração local.
Tudo parecia que o senhor Administrador Ermelindo da Silva procedia sem manter o contacto com o processo, mesmo o seu adjunto tendo os documentos em sua posse, situação que levantou a intervenção dos futuros moradores que questionaram ao Administrador, se leu os documentos que se encontrava nas mãos o seu adjunto

Dadas explicações dos proprietários dos terrenos, Ermelindo da Silva Gonçalves, foi forçado a fazer uma chamada para um elemento que não conseguimos precisar neste artigo e, de seguida, pediu aos futuros moradores um tempo para estudarem os documentos na administração do Talatona. Ficou igualmente a promessa de convocar os citadinos para serem informados do veredicto final.
“Nós viemos para demolir todas as casas, conforme vocês estão a ver as máquinas “tractores” que trouxemos, a Polícia Nacional e os homens da fiscalização do município, portanto, vamos avaliar os documentos de cada um de vocês e, posteriormente, termos uma reunião para darmos o veredicto final” disse.

Ermelindo da Silva que fez-se acompanhar com o seu pelouro, aconselhou aos futuros moradores que não se podia continuar a construir até que a situação se esclareça uma vez que, segundo conta, a construção das habitações é uma reserva do Estado para a construção de projectos sociais.
“Depois da perícia que vamos fazer nos documentos, e se encontrarmos algumas irregularidades, os funcionários da Administração que autorizaram a população a construir as suas residências neste local, vão ser responsabilizados civil e criminalmente”, avançou o administrador que acrescentou “Se nós não vos encontrássemos para conversarmos, podíamos partir tudo, porque, para nós, quem não tem licença de construção não existe”, revelou o representante do titular do poder executivo no Talatona.

De informar que a reunião entre administrador e os futuros moradores está sem data e os requerentes temem a perca de materiais por falta de segurança naquela circunscrição.

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