OPINIÃO

Isidro Kangandjo/Jornalista e CEO do Factos Diários

O assunto em causa retrata os sentimentos que tenho pelo município que me viu a nascer no dia 03 de Setembro de 1992


Abro o meu coração para dizer ao mundo o quanto tu és maravilhosa. Gerou filhos que orgulharam e outros continuam a orgulhar o país todo e sem medo de errar os seus legados chegaram no mundo inteiro.

Independentemente do tom da pele de cada um, ninguém saiu de lá sem, no entanto, carregar na sua mochila uma parte de respeito, humildade e amor ao próximo.

Minha Caála, pelas suas qualidades gostaria de multiplicar o teu nome para toda a parte do país para que cada um pudesse ter as suas valências.

És a rainha do milho, o município satélite que carrega consigo a benção que vem da Nossa Senhora do Monte que traz a paz, motivos de cultivar a terra e se tornar uma referência do país.

Minha Caála, contigo aprendi a lutar sozinho pela vida, aprendi como me tornar independente na vertente laboral.

Através do rio Kunhogãmwa aprendi a nadar e pescar.

Através das matas do epwatcha e Kandiombolo aprendi a caçar.

Através das terras aprendi a cultivar todo o tipo de semente.

Através dos Njangos aprendi lições que nem uma universidade e nem uma riqueza poderá me dar.

Minha Caála, neste teu aniversário só te peço uma coisa: continue a nos orgulhar.

Já possui de um parque industrial, instituições escolares médios e Superiores, tem uma centralidade, uma barragem, centro de tratamento de água, campo e uma equipa de futebol e outros serviços sociais que vão revolucionar você e o seu povo.

Dê luz e benção para quem te administra

Dê visão aos nossos mais velhos para auxiliar quem te administra

Dê sabedoria aos jovens para caminhar com quem te administra

Dê a paz aos nossos antepassados e esperança aos mais novos.

De longe ou de perto você está aqui, dentro do meu coração e por ti não trocaria por ninguém porque tu é a minha personalidade social, a minha localização final e a minha cidade única. Você é a fonte do bem e da inteligência.

Eu te amo minha mãe CAÁLA.

Suku atulave

Atentamente: Isidro Kangandjo, o Caálense.

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