CNE foge do convite da ADRA para participar na Conferência sobre Justiça Eleitoral

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Decorre, desde as primeiras horas de hoje, 24 de Maio, a Conferência Internacional sobre Justiça Eleitoral, realizada pela Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente-ADRA. O certame previa a participação de um representante da CNE que, segundo a organização, desmarcou-se do convite, sem qualquer justificação.


Por Joaquim Paulo

Segundo o Director Geral da ADRA, Carlos Cambuta, a conferência foi engendrada para criar um espaço de reflexão sobre as eleições livres, justas e transparentes, que possam concorrer para a consolidação da Paz. “Além de ser um espaço Didáctico-pedagógica, pretendemos esclarecer todas as questões levantadas durante o processo da realização das eleições que se avizinham”, acrescentou.

Sobre a ausência da Comissão Nacional Eleitoral-CNE, Carlos Cambuta disse que, mesmo tendo enviado o convite há mais de 30 dias, a referida Instituição desmarcou-se, não tendo enviado nenhum representante para participar do acto de reflexão e, por conseguinte, poder responder os “porquês” e os “entretantos”  atinente a postura da CNE face o processo eleitoral.

A Assembleia Nacional deu a “cara”, foi representado pelo Deputado e Presidente da 4ª Comissão Parlamentar, Tomás da Silva, que  dissertou sobre o “papel da Assembleia Nacional e os desafios das eleições gerais de 2022”. Já o Ministério da Administração e do Território, foi representado pelo Director do Registo eleitoral  oficioso, Fernando da Paixão, que falou sobre “a Transferência eleitoral: o caso do registo oficioso em Angola”.

A certame ainda decorre e conta também a participação de individualidades e representantes de várias de instituições internacionais.

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