CASO GENEA ANGOLA: SIC retoma com detenções ‘infundadas’

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O caso que envolve a empresa Genea Angola e a cidadã Victória Vicente, que medem forças  sobre a pertença de um espaço(lote de terra), na zona do patriota, município de Talatona, conheceu um novo capítulo, no último dia 12 do mês em curso. Efectivos do SIC ‘recolheram às celas’ cerca 13 indivíduos, entre construtores e proprietários de obras erguidas no espaço.


Por Joaquim Paulo

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Sem qualquer mandato de busca e apreensão, no dia 12 de Agosto, um grupo de cidadãos que erguem as suas residências no referido lote foram surpreendidos com busca e detenção musculada, por parte dos Serviços de Investigação Criminal-SIC, do qual resultou em prisão de 09 Pedreiros, 3 dos 54 proprietários de lotes e residências, 1 segurança, perfazendo um total de 13 cidadãos.

Os mesmos cidadãos, que ficaram encarcerados cerca de dois dias, estão,  novamente, a ser precionados pelos agentes do SIC, no sentido de abandonarem o espaço, mesmo terem em posse toda a documentação que aferi a titularidade do lote que, no geral, mede cerca de 31.145, 07 m2.

O Factos Diários sabe que o coletivo de proprietários dos lotes endereçou uma missiva ao Procurador da República junto do SIC, e demais entidades, onde espelham as artimanhas que os efectivos dos Serviços de Investigação Criminal têm usado a quando das suas acções, que resulta sempre em detenções e apreensões arbitrárias. 

“É com sentimento de injustiça que o colectivo de proprietários de lotes de terra, sito no Município de Talatona, Bairro do Patriota, Cabolombo, Zona do Onga, adjacente a rua das Acácias, ora designados Requerentes, redigem esta carta junto de Vossa Excelência manifestar a reclamação sobre o despacho de apreensão de terreno, em sede do processo acima aludido, o que fazem com os fundamentos seguintes Procurador da República do SIC geral está ser acusado de orientar o mandado de preensão das residências em construção no distrito urbano do Benfica, no município do Talatona”, lê-se na missiva.

Aventa-se que o processo de resolução deste litígio está viciado, pelo que, os intervenientes(instituições e individualidades) agem sempre a margem da lei. Os agentes do SIC, por exemplo, preferem actuar fora dos dias e horas normais de trabalho.

Sabes-se que os efectivos dos serviços de investigação criminal voltaram no terreno, na última sexta-feira, 26, onde fixaram um mandato de busca e apreensão n° 57/022 de 18 de Fevereiro de 2022, tendo, na sua retirada, instalado no local a CRISCANDA, uma empresa de segurança privada, que tem sido instalada no local sempre que os efectivos do SIC passam por lá.

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