CASO FPU: O banquete dos amigos e a suposta micha de 100 milhões de Kwanza para ACJ
A Frente Patriótica Unida, composta por partidos UNITA, Bloco Democrático e o projecto Político PRA-JÁ, é visto dentro dos militantes da maior força política na oposição como sendo “o banquete dos amigos” onde as repartições das verbas giram em torno de um grupo pequeno embora que o maior bolo fica para os maninhos.
REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS
Nas eleições de 24 de agosto de 2022 e assinado o edital pelo Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Manuel Pereira da Silva, no dia 29 de agosto de 2022, aUNITA teve 2.756.786 eleitores, equivalente a 43,95% e 90 assentos parlamentares.
Olhando no número de eleitores, a segunda maior força política na oposição em Angola, factura três em três meses 8.270.358.000,00 (oito mil milhões, duzentos e setenta milhões, trezentos e cinquenta e oito mil kwanzas).
Destes valores provenientes do Orçamento Geral do Estado, destinado à UNITA, Abel Chivukuvuku através do seu projecto político recebe 200 milhões de Kwanzas e Filomeno Vieira recebe KZ 150.000.000,00 pelo partido BD, o que deixou com ciúmes Francisco Viana que reclama o seu dinheiro que tem direito em nome do seu Projecto Cívico – NOVA ANGOLA JÁ.
Informações avançadas ontem ao Factos Diários e partilhadas essa manhã, apontam que, Adalberto da Costa Júnior, Presidente da UNITA, tem recebido uma comissão de até 100 milhões de kwanzas, 50 milhões das mãos de Albel Epalanga Chivukuvuku e os outros 50 milhões vem de Filomeno Vieira Lopes.
“Afinal o verdadeiro conteúdo do famoso ACORDO PARLAMENTAR, do dia 19.04.2024, entre o GPU e FRANCISCO VIANA, reflecte o acordo que foi feito entre ACJ e Francisco Viana, na Presidência da UNITA, na Maianga dias antes deste dito acordo parlamentar. Por tanto, Francisco Viana fez bluff, simulou comportamento, fez chantagem e ACJ caiu e vai dar o kumbu”, escreveu um dos militantes da UNITA.
A preocupação dos militantes é de saber junto do Tribunal Constitucional se a UNITA na altura de dar entrada do expediente da legalização do partido para as eleições gerais colocou os nomes dos partidos e projecto político que constitui a FPU, o contrário, esta divisão do dinheiro da UNITA, decorrente do OGE, pode ser considerado legal.
Um quadro da UNITA, com a função bem posicionada desvaloriza acusações alegando uma perseguição ao líder do partido por elementos já conhecidos. questionado os valores destinados aos partidos que constituem a FPU, disse apenas ser um direito uma vez que todos participaram num trabalho árduo resultou nos 90 deputados.