Carolina Cerqueira lamenta crianças que ainda vivem num contexto de violência constante
A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, lamenta o facto de ainda existirem crianças e jovens que vivem num contexto de violação constante, sendo que muitos deles testemunham mortes dos seus familiares assassinados.
Por Kamaluvidi Baltazar
Este posicionamento foi manifestado na última quarta-feira (20), quando a presidente da AN discursava no encontro em alusão à celebração da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, promovido pela Comissão da Família, Infância e Acção Social da Assembleia Naciona, sob o lema “A Inclusão e a Protecção da Criança com Deficiência em Cada Fase da Vida”.
Carolina Cerqueira lamentou o facto de também existir uma destruição dos lares, escolas e instalações sanitárias e locais de culto, situações estas que no seu entender provocam traumas profundos susceptíveis de comprometer a plenitude do crescimento saudável do ponto de vista físico e emocional de cada criança ou jovem.
Mais adiante, a também deputada à Assembleia Nacional considerou que a convenção sobre os direitos da criança é um instrumento importante e histórico, adoptado aos 20 de novembro de 1989, através das Nações Unidas, um dos mais altos compromissos coletivos dos Estados para garantir que todas as crianças possam crescer num ambiente de respeito, segurança e oportunidades múltiplas.
“A convenção estabelece direitos fundamentais que devem ser assegurados a todas as crianças, incluindo jovens, tais como o direito à vida, à saúde, à educação e à proteção contra todas as formas de violência.
A promoção dos direitos infantis não é responsabilidade exclusiva do governo, mas sim de toda a sociedade, nomeadamente pais, educadores, igrejas, sociedade civil, autoridades tradicionais, ativistas e cidadãos que devem ter um papel crucial a desempenhar”, exortou.
Recordamos, no evento, participaram representantes da UNICEF, da Liga de Apoio à
Integração dos Deficientes (LARDEF), do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, deputados à Assembleia Nacional, bem como crianças provenientes de vários pontos de Luanda.