Carlos Rodrigues acusado de engolir mais de USD 38 milhões dos antigos combatentes
Uma fonte ligada ao empresário, desvalorizou hoje através de um áudio, as acusações de Carlos Rodrigues vinculadas por via dos órgãos de comunicação social online sobre o suposto roubo da garantia soberana que o ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos havia atribuído à sua empresa, para o processo de requalificação do Cazenga e da construção de um bairro para os antigos combatentes.
Por redação do Factos Diários
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O PCA da Jeosat Lda, reiterou que o principal responsável do desvio da Garantia Soberana, avaliada em 5 biliões de dólares que serviriam para a requalificação do Município do Cazenga e a construção de um bairro para os antigos Combatentes e veteranos da pátria, foi Álvaro Madaleno Sobrinho.
A informação que o Factos Diários teve acesso, dá conta que não existe nenhum envolvimento do empresário Álvaro Sobrinho no fracasso de Carlos Rodrigues e pede que se existe alguns compromissos com terceiros que resolva sem envolver outras pessoas.
“Ele quer justificar o injustificável. Quando uma garantia é feita para um fim, neste caso a garantia de 750 milhões de euros, não se pode efectuar a garantia para um outro efeito. A garantia foi revogada porque a empresa que ele arranjou para financiar o projecto, era uma empresa que estava na lista negra de auto finance mundial e estava impedido de sacar o dinheiro mas a garantia estava já revogada”, disse a fonte.
A outra informação avançada no áudio é que o PCA da Jeosat Lda, Carlos Rodrigues, recebeu um financiamento do Banco Besa, avaliado em 38 milhões de dólares para a construção da Vila dos Antigos Combatentes que infelizmente nenhuma casa chegou de construir e, até o momento, não conseguiu de justificar como terá gasto este dinheiro.
Contradição do empresário
o PCA da empresa de construção Jeosat Angola , Carlos Martins Rodrigues, resolveu “atirar a bola para outro campo” e acusou, em Março de 2018, em conferência de imprensa, realizada em Luanda, o general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, e seus colegas, de serem eles que se apoderaram de 750 milhões de euros destinados ao projecto de requalificação das obras do Sambizanga e Cazenga no geral.
Tendo em conta o fracasso das acusações, decidiu este mês atirar-se contra o antigo PCA do Banco Besa.