Candidato do MPLA aborda processo com observadores internacionais

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Questões relativas às eleições gerais desta quarta-feira (24) foram abordadas, esta segunda-feira, em Luanda, pelo candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, com os observadores internacionais do processo.


Fonte: ANGOP

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No encontro, realizado na sede do MPLA, participaram, entre outros, membros das missões de observadores da União Africana (UA), da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Em declarações à imprensa, no final do evento, Joaquim Chissano, antigo Presidente de Moçambique entre 1986 a 2005, apelou aos angolanos para participarem “activamente no fortalecimento da democracia, construída a muito custo” desde a luta pela independência, para a construção do país.

Observador pela SADC, Chissano augurou que o sufrágio seja “uma festa real e ampla para toda a Nação angolana”.

Por seu lado, o antigo secretário executivo da SADC, Tomás Salomão, agradeceu o convite de Angola para observar o pleito eleitoral, que considera um momento importante da democracia angolana.

“Não é a primeira vez que observo eleições em Angola e, por aquilo que podemos observar, todo o processo preparatório é adequado, porquanto responde às leis vigentes em Angola e as linhas de observação emitidas pela União Africana e pelas organizações regionais, como é o caso da SADC”, referiu.

Destacou a “forma pacífica” como as pessoas, incluindo os próprios partidos políticos, expressam a sua vontade e os seus pontos de vista, até “discordando deste ou aquele aspecto, o que denota um crescimento” da democracia angolana.

“A parte mais importante é que os angolanos vão às urnas fazer as suas opções de forma consciente e amadurecida, para que continue com o processo de construção desse grande edifício democrático angolano”, realçou.

Outro observador, o secretário-geral da Internacional Socialista (IS), Luiz Ayala, disse esperar um processo “justo”, frisando que Angola vive um momento em que todos são chamados a participar.

Por seu turno, o presidente do Partido Socialista Português, Carlos César, afirmou que a democracia é como um edifício em construção, que observa a tolerância e a capacidade dos partidos políticos de conviverem uns com os outros.

Afirmou que Angola é um país muito importante na definição política do funcionamento e do próprio continente africano, daí a razão da consolidação da sua democracia e da paz.

Para estas eleições, são esperados 14 milhões 399 eleitores, sendo 22 mil 560 angolanos que residem no estrangeiro, concretamente em 12 países de África, Europa e América do Sul.

Estas são as quintas eleições de Angola, tendo como concorrentes os partidos MPLA (vencedor dos anteriores pleitos), CASA-CE, PRS, FNLA, PHA, P-NJANGO e a coligação CASA-SE.

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