Cândida Barros Bires cobre o esposo Embaixador que burlou os milhões de luso-angolano

 

A senhora Cândida Barros Bires, esposa do antigo embaixador de Angola na China, Dr. João Garcia Bires acusado de ter burlado mais de 193 milhões ao empreiteiro Lusa-angolano, é apontada de ser encobridora da burla através da participação da sua família.


Por Redação do Factos Diários

Uma informação que o FD teve acesso através de uma pessoa próxima do empreiteiro Arthur Rosa, aponta o nome da senhora Cândida Barros de ter utilizado os seus parentes como o seu sobrinho Sandro e o irmão João Barros como sendo procuradores do casal “Garcia” e assinantes dos acordos verbais.

A dívida é resultante da diferença cambial durante a construção de duas grandes residências de referência na cidade do Lubango, província da Huila, construídas nas zonas nobres, tais como as zonas do Cristo Rei e do campo de futebol da Tundavala.

Garcia Bires/Ex. Embaixador de Angola na China

Até ao final do ano de 2019, a diferença cambial subiu em kwanzas para  193.567.916,00 (e não em dólares conforme havíamos referidos na matéria anterior) resultante das obras construídas nas províncias da Huíla e Cuando Cubango. Segundo a pessoa próxima do empreiteiro, o seu amigo vem ligando insistentemente ao Antigo Embaixador, Esposa e à empresa Real Ventur no sentido de saber do processo, infelizmente nunca teve resposta e alguns números já não chamam.

A mansão construída para um presente da senhora Cândida Barros sob orientação do Embaixador Garcia Bires, os pagamentos foram feitos num cambio só deles sem ter em conta o mercado cambial e os valores foram sempre processados pela empresa de agência de viagem Real Ventur cujo proprietário chama-se Carlos Peixoto, porém os processos de pagamentos eram feitos por senhor Rafael Matos enquanto responsável do departamento das finanças da empresa. Por essa razão, os valores pagos não cobrem o custo do trabalho prestado pelo empreiteiro.

Aqui é chamada a Procuradoria Geral da República, o Ministério das Relações Exteriores, a embaixada portuguesa, o SIC e o IGAE no sentido de aprofundar o assunto e investigar os autores e saber como era o processamento desses recursos uma vez que a quem diga que se trata de uma tentativa de lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais onde a empresa de agência de viagem Real Ventur e o antigo Embaixador da China João Garcia Bires aparecem como principais actores

A nossa equipa de reportagem vem efectuando todo o esforço de ouvir pessoas envolvidas, durante essa tentativa, apenas o senhor Rafael Matos conseguiu de nos atender e informou que não tinha o poder de abordar sobre o assunto uma vez que o seu chefe, o senhor Carlos Peixoto se encontra no estrangeiro.

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