BENGO: Postos e Centros de saúde sem medicamentos há dois meses
A preocupação foi manifestada hoje, 06, por pessoas anonimas ligadas à saúde locais e utentes que acorrem naquelas unidades sanitárias. Apesar de o país estar atravessar um período dificil por causa da pandemia, os Postos e Centros de saúde no muinicipio dos Dembos, não dispoem de fármacos para atender os usufrutuários.
Por Isidro Kangandjo
As dificuldades foram constatadas através de uma monitoria social encabeçada pelo coordenador Eurico Domingos que analisou a qualidade no sector da saúde nos Dembos.
Falando ao portal Factos Diários o director interino do Centro provisório do Piri, Manuel Pedro, enfatiza que a unidade sanitária que dirige, não possui medicamentos há meses e isto tem condicionado o atendimento aos pacientes de forma a acudir as infermidades que assolam aquela comuna inserida nos Dembos-Quibaxi.
O responsável revelou ainda que diariamente o centro atende mais de 30 pacientes com patologia diversas tais como Paludismo, Diarreia agudas, infecção urinária, cólica intestinais, estinha geral que em algumas vezes resultam na baixa moglobina.
No posto do Kissadila, os pacientes deixaram de lá ir por falta de medicamentos e, nesta altura, encontra-se apenas uma enfermeira que cuida do Posto em detrimento dos pacientes. “sem medicamentos não há pacientes porque entre nós nos comunicamos”, disse uma das moradoras da aldeia.
Para além da falta de medicamentos, o laboratório do centro de Saúde da Mobile anda inoperante há um ano, situação que preocupa os pacientes e os responsáveis de saúde que não conseguem detectar as várias doenças que apoquentam os seus utentes.
O outro problema no município dos Dembos é a falta de manutenção nas ambulâncias, algumas delas, estão com problemas de baterias e só ligam com empurrões de próprios pacientes, hoje, por exemplo, a ambulância do Piri ligou com apoio de jornalistas e activistas sociais do Departamento de Desenvolvimento Comunitário ligada à Igreja Evangélica de Angola (IEA).