BENGO: Mulher grávida perde o feto depois de ser torturada por cinco senhoras

Briga entre rivais que aconteceu na passada sexta-feira, 02, na Comuna do Piri, Município dos Dembos-Quibaxi província do Bengo, terminou no aborto de um feto de três meses. O Polígamo confirmou que o conselho não faltou para com a primeira mulher e pede a responsabilização de todas as pessoas envolvidas.


Por Isidro Kangandjo

Delfina Victor Luís, de 22 anos de idade, foi torturada na tarde de sexta-feira da semana finda por seis mulheres acompanhada pela esposa oficial (Lú) de Severino Longuia Kalemga Nongame, de 29 anos. A relação com a segunda mulher existe há quatro anos com o conhecimento da oficial. Depois da actora ter tomado o conhecimento sobre a construção de uma residência, a acusada decidiu sair de Luanda para a província do Bengo com a finalidade supostamente  de intervir de forma agressiva com o apoio da sua família.

Severino, conta que já conversou com a sua esposa sobre a situação da residência que se encontra em construção na comuna do Piri, mas não foi convencida. “Os conselhos e os apelos não faltaram, contei para ela que a casa está sendo construída com o esfoço da Delfina e há testemunhas, mas não me ouviu e decidiu se deslocar `província do Bengo para juntos com a sua família revoltassem”, disse

A vítima, conta que foi encontra na sua obra a colocar as chapas, infelizmente foi surpreendida com a chegada da sua rival e parentes da mesma munidos de paus e pedras. Os pedreiros intervieram mas sem sucesso. Delfina Victor Luís, conta que depois de ser torturada, começou a apanhar hemorragia, de imediato, foi levada ao hospital da Comuna onde ficou internada até no sábado. Na noite de Sábado para Domingo, 04, foi transferida para o hospital municipal dos Dembos e quando eram 00:30 minutos, a jovem acabou por perder a gravidez.

Segundo uma informação confidencial que tivemos acesso e gravadas, revelam que enfermeiros da Comuna do Piri não ajudaram salvar o feto da Jovem Delfina por falta de experiência, segundo a fome, os seus colegas teria feito tetereburgue, ou seja, colocar pernas ao ar e cabeça para baixo. “ A colega errou, se ela fizesse isso, a jovem não teria abortado e, de imediato passaria ao hospital municipal fazer a ecografia para saber o estado do feto. Por outro lado, registamos uma grande agressão física, por isso, a possibilidade dela recuperar o feto era a última instância”, revelou.

Num universo de seis mulheres acusadas de agressão, apenas uma está detida no comando municipal dos Dembos-Quibaxi e as restantes estão postas em liberdade por razões estas terem uma relação amorosa com altas patentes da polícia Nnacional na província do Bengo.

Jurista e advogado Dr. Victorino Sá falando sobre o assunto, entende que há uma contradição entre o art. 67 do Código Civil e 358 do Código Penal, mas, entende que se o relatório médico e o relatório do laboratório criminalística aprovar que o aborto resultou pela agressão, os actores terão uma pena máxima entre 02 até 20 anos de prisão uma vez que, segundo conta, está em causa agressão física e as respectivas sequelas. “ De acordo com a peça reportada pelo Factos Diários, mostra claramente que estamos perante uma tentativa de homicídio com a sua rival e apena pode agravar até 20 anos de prisão”, disse.

De recordar que a jovem delfina encontra-se desde ontem, sábado, internada no hospital Municipal dos Dembos-Quibaxi

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