Bandidagem de duas embaixadoras e o silêncio do titular do poder executivo
Esquemas de indícios de branqueamento de capitais e a facilitação de entrada e saída dos estrangeiros para Angola têm a influência das Senhoras Maria Filomena Lobão Telo Delgado, embaixadora de Angola na Namíbia, e Jovelina Alfredo António Imperial da Costa, Embaixadora de Angola na África do Sul.
Por Afonso Eduardo
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A primeira denúnciaso
O esquema tem o princípio na África do Sul e tem sempre o seu fim na Namíbia.
Em 2021, Jovelina Alfredo António Imperial da Costa, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Angola na República da África do Sul, ordenou a sua equipa no sentido de chamar o senhor Carlos Kanda, que se encontrava no Uganda, para apresentar ou justificar os dinheiros e ouros divulgados num vídeo, no dia 03 de Janeiro de 2021. Obedecendo às orientações da sua nação, o Senhor “lobista” chegou à embaixada ao convite da embaixadora Sul Africana no dia 10 de Maio e, para a sua surpresa, recebeu um outro nome com o qual entraria em Angola.
Sob orientação da sua homóloga, Maria Filomena Lobão Telo Delgado, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola acreditada na Namíbia, executou o processo e obrigou o senhor Carlos Simão Kanda ocultar o seu nome próprio e tratar uma outra identidade com o nome de Policárpio Costa.
O nome atribuído ao intrigado pelas duas embaixadoras já possuía uma conta bancária contendo valores e a maior insistência era tratar bilhete de identidade e passaporte, mas, o que tudo indica, o senhor Carlos terá negado a proposta.
Muito recentemente, Carlos Simão Kanda disse ao Factos Diários que o objectivo das duas senhoras era facilitar a entrada de dinheiro de alguns marimbondos no país para supostamente facilitar a vida em tempos de crise.
Apesar do assunto ser popular, presidente João Lourenço e a sua turma, que juntos tomam decisões, infelizmente não reagem passado já quase dois anos.
Kanda é o senhor das malas de dinheiro e ouros encontrado supostamente numa fazenda, onde ele aparece pedindo ajuda ao governo para que os mesmos calores sejam investidos em Angola. Estes valores, em princípio, foi confundido de ser do político António Paulo Cassoma.
Os estudantes acusam as duas embaixadas de possuírem uma rede que facilita a entrada e saída para o país com falsa identidade. Eles alegaram, ainda, que muita gente consegue mesmo entrar e sair de Angola por esta via.
Por conta deste sistema, a comunidade angolana nestas localidades encontra barreiras para visitar os seus familiares.
Olhando os vícios apresentados, os cidadãos solicitam ao Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço no sentido de ter coragem de investigar e responsabilizar as embaixadoras que entendem serem líderes do ciclo vicioso no envio de bens ilícitos e falsificação de dados.