BAI e BPC lideram lista de bancos com mais reclamações no terceiro trimestre de 2023

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O relatório do lll Trimestre de 2023, apresentado pelo Banco Nacional de Angola-BNA, coloca o Banco Angolano de Investimentos (BAI) na primeira posição do “Top 5” das instituições financeiras com mais reclamações dos clientes, a seguir o Banco de Poupança e Crédito.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

Os clientes do Banco Angolano de Investimentos (BAI) foram os que mais reclamaram através do correio de denúncia do Banco Nacional de Angola, de acordo com o balanço do lll Trimestre de 2023, com destaques para queixas ligadas a contas de depósito a ordem, transferências, máquinas de ATM e TPA.

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) aparece na segunda posição dos cinco bancos com mais queixas, com um total de 37, com incidência sobre Contas de depósito a ordem, outros tipos de créditos e crédito de consumo.

Na terceira posição aparece o Banco de Fomento de Angola (BFA), com 26 queixas ligadas a Contas de depósito a ordem, prestação de serviços, máquinas ATM/TPA.

O Banco Millennium Atlântico e o Banco Económico melhoraram os seus níveis de actuação e serviços e aparecem nas duas últimas posições do ‘top 5’ dos bancos com mais reclamações no lll Trimestre de 2023, com 18 e 17 queixas respectivamente e um volume na ordem de 0,98% e 4,1%, ligado a Contas de depósito a ordem, Transferências, crédito de habitação e cartões de débito.

Nesta senda, em linha com o processo de averiguação da conduta financeira das instituições financeiras bancárias,
durante o terceiro trimestre de 2023, o Banco Nacional de Angola recepcionou um total de 216 reclamações, numa média de 72 processos por mês, o que correspondeu a um aumento de 3,85% face ao trimestre anterior, que registou um total de 208 processos e uma redução de 0,92% quando comparado com o período homólogo de 2022, que contou com 218 reclamações.

Com vista a salvaguarda dos direitos do consumidor, o Banco Nacional de Angola dispõe de mecanismos de reclamação e denúncia pelos quais os consumidores podem manifestar o seu descontentamento, reivindicar os seus direitos em defesa dos legítimos interesses.

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