Associação Mãos Livres condena mortes de trabalhadores em Caculo Cabaça

Numa nota enviada à Redacção do FACTOS DIÁRIOS, nesta Terça-feira, 31, o seu presidente, Guilherme das Neves, condenou as mortes dos três trabalhadores, ocorridas recentemente na barragem hidroelétrica( em construção) de Caculo cabaça, no município de Cambambe, na província do Cuanza-Norte, atribuídas a uma repressão policial, quando reivindicavam o aumento dos seus ordenados.
Por redação do Factos Diários
No documento, Guilherme das Neves diz que “foi com profundo pesar que a Associação Mãos Livres tomou conhecimento das mortes daqueles cidadãos, quando reivindicam os seus direitos, e que as mesmas poderiam ser evitadas se prevalecesse o diálogo entre as partes envolvidas”.
Para se evitar situações semelhantes, defendeu que deve haver diálogo entre os trabalhadores, o sindicato e a entidade patronal , e que todos devem colocar em primeiro lugar a preservação da vida humana, sendo o bem maior. Para o responsável, todos os assuntos devem merecer um diálogo franco e aberto, para que se chegue a um consenso, ao invés de se recorrer a actos de violência que geralmente terminam em situações menos abonatórias para todas as partes.

Às forças de asseguramento, ou, ainda, de Defesa, Segurança e Ordem Interna, apelou para maior contenção dos ânimos, sobretudo em ambientes de alvoroço como os que motivaram a repressão que terminou em mortes.