AS MAKAS DO CONGRESSO DA JMPLA (I): Justino Capapinha a continuidade de um fracasso da JMPLA
OPINIÃO
Isidro Kangandjo/ Jornalista e CEO do Factos Diários
Aos poucos, o suposto antigo testa-de-ferro de Job Capapinha, Justino Capapinha, que concorre ao cadeirão máximo da JMPLA, braço de apoio juvenil do maior partido em Angola, MPLA, vai ganhando aceitação de várias figuras, maioritariamente amigos de seu pai, amigos estes que macularam as suas imagens por más práticas, ou mesmo peculato.
Capapinha pode não ser igual ao Crispiniano dos Santos por se tratar de pessoas diferentes, com berços e experiência de vida diferentes, fica claro que estamos diante da continuidade da gestão cessante que ficou, na história da JMPLA, a pior fase.
VAMOS AOS FACTOS
Justino Capapinha é Membros do Comité Central do MPLA e do Comité Nacional da JMPLA, quando Crispiniano dos Santos se tornou líder da JMPLA, Justino era um simples viajante entre África e Europa vivendo a vida que sempre teve.
Por conta dos apoios que Capapinha sempre deu ao Crispiniano, fruto de uma estratégia de Pinto Matamba e outros dois membros da JMPLA que consideram Job Capapinha como um pai por afinidade, foi possível acomodar o jovem candidato.
Internamente, os jovens camaradas sabiam que Justino não tinha capacidade de exercer as funções e passou de segundo secretário para interinar a mesma função do Comité Nacional durante 3 anos, carregando a função de titular ao cargo de secretário de Associativismo e Voluntariado Juvenil, cargo este que também não deu frutos.
Para atender os interesses da equipa cessante, foi assim que sugeriram o jovem político para participar no nono Congresso mas com a garantia de vencer.
Para dar a certeza da sua vitória, Justino Capapinha foi selecionado a fazer parte da comissão organizadora do Congresso, montou a máquina para que a fraude venha acontecer no seio da juventude.
TOMÁS BICA QUERIA DIZER QUE DO MATO JÁ NÃO
Para terminar, vou me apegar no último comentário de Tomás Bica, quadro histórico da JMPLA e antigo Administrador do Cazenga.
Ao se atirar contra Adilson Hach, aconselhando-o para se conformar com o cargo de primeiro da JMPLA no Namibe e este deixar Capapinha correr (talvez sozinho), queria transmitir aos delegados e apreciadores da política que pessoas do interior não estão capacitados para ocupar o cargo nacional da JMPLA e talvez queria mencionar o recentemente exemplo do homem do Cunene, por essa razão, vários comentários sugerem que o candidato seja do asfalto.
Será que pessoas do mato não devem sonhar? Pessoa do interior não pode concorrer com a pessoa da elite? É este discurso discriminatório que deveria merecer atenção dos delegados vindo do interior e mostrar que ao mundo que Luanda é apenas uma província e existe outras 17 que trarão delegados.
Estes talvez saberão responder.Deixo por fim alertando que, aqui fica os 75 anos de independência e a revolução evolutiva dos camaradas.
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