Arlete Chimbinda considera inexistente a unidade nacional
Vice-presidente da UNITA, Arlete Leone Chimbinda, quando falava em exclusivo ao portal “Factos Diários”, afirmou a não existência da verdadeira unidade nacional em Angola. As afirmações foram feitas no acto em homenagem a mais um aniversário do Fundador do Galo Negro sob lema “Jonas Savimbi, patriotismo, unidade nacional e o desenvolvimento inclusivo”.
Por Mateus Bazonga
De acordo a vice-presidente, Angola carece de uma verdadeira unidade nacional, para ela, a unidade constrói-se como uma casa a partir dos seus cabocos, que, com certeza, leva tempo e que permitirá aos dirigentes encontrar caminhos convenientes em prol do desenvolvimento de Angola.
“A unidade nacional em Angola é uma mera construção porque, ela ainda não existe e, não é preciso evocar aqui os princípios políticos para acreditarmos que ela ainda não existe, alias, nas nossas vidas quotidianas notamos isso. As pessoas são descriminadas por pertencerem a uma ou outra área do país, isto significa que ainda não há unidade nacional e, se existisse, não haveria esta vontade de inferiorizar e discriminar os outros”, rematou.
Na memória dos militantes da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi, é cravado como uma personalidade complexa e completa. Segundo Arlete Leone Chimbinda, Savimbi dedicou toda a sua vida para libertar Angola, “nem as prisões, nem todas as situações severas da história o impediram de lutar, até mesmo morto, ele continua a trabalhar nas nossas mentes e nos nossos corações”.
Arlete Chimbinda, considera que a dimensão patriótica de Jonas Savimbi, é reconhecido desde o início da década de 60, quando em 1965 depois de terminada a sua formação na Suíça em ciências politica e jurídica, regressou para Angola com intuito de dar o início à luta armada com a convicção de que para mudar a situação do pais e derrotar o colonialismo, a luta deveria ser feita no interior do pais. “Foi assim que criou a UNITA como seu instrumento de luta, para a conquista da independência, a construção da nação angolana e a dignidade do povo angolano”, acrescentou.
UNITA acredita que a prostituição é consequência da má gestão do país
Com o advento da pandemia, coronavírus, a situação social das famílias que já era difícil agravou-se mais, jovens e adultos, por falta de oportunidades no mercado de emprego, encontraram na prostituição asilo para o sustento das suas família, assim como Malanje, Cuanza-Norte e outras províncias, Luanda é também um epicentro de tais práticas.
“A prostituição existe e nós sabemos o porque, ela existe em toda parte do mundo em Angola esses índices aumentam porque Essa pessoas não tem emprego e a prostituição tornou-se numa fonte de rendimento, sabemos também que o tecido angolano está totalmente desfeito, os valores estão completamente invertidos não existe educação, os pais demitiram-se das suas responsabilidades, alguns não têm esta possibilidade de educar os filhos porque passa o dia na “zunga”, disse a Vice-presidente do maior partido na oposição.