António José Eduardo o juiz alérgico aos jornalistas. O que esconde?

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8:47 minutos, vários jornalistas estiveram concentrados ao complexo  habitacional e laboral do Empresário português, José Vieira, responsável da Empresa Cifagol, que conta com cerca de 42 trabalhadores, no município de Viana, zona do quicuxi, para acompanhar de perto a batalha judicial que envolve os dois portugueses que já dura perto de uma década.

O juiz da 17°  secção da comarca do tribunal de Viana, António José Eduardo, durante a visita de vistoria e acareação, pela terceira vez não deixou os Jornalistas efectuarem o seu trabalho tendo ordenado aos efectivos da Polícia Nacional no sentido de não permitir a filmagem nem mesmo captação de imagens.

A decisão do juiz prova que o juiz seja ainda leigo às leis do país e, de acordo com Teixeira Cândido, Secretário Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, esclarece que os julgamentos são públicos nos termos do código penal  salvo se tiver em causa a vida da criança ou expor a vida íntima dos cidadãos.

“Não se compreende que o juiz não fazendo parte ou não ter o interesse neste julgamento em concreto, poder impedir, mesmo que fosse, o jornalista não deve ser impedido de fazer anotações para depois produzir uma peça jornalística. O artigo 101 do código penal, permite tratar matérias específicas como esta e a reação do juiz não é legal”,

O  processo n.º 279/2023, é resultante de um terreno de 3 hectares, onde se encontra a empresa”Cifagol” constituída em 2017, mas a sua oficina mecânica funciona desde o ano de 2012, com 42 trabalhadores que prestam serviços de serralharia, pintura e mecânica.

O complexo, encontra-se em litígio , envolvendo dois “amigos empresários” portugueses, identificado por José Domingos Vieira, de 74 anos, constituído arguido devido à disputa do seu património com outro empresário, igualmente de nacionalidade portuguesa, que atende pelo nome de Carlos Alberto Lopes Gonçalves. A disputa do  mesmo património existe desde o ano de 2017.

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