António Hebo acusa a oposição de cooperar com o MPLA na partidarização das instituições públicas

António Francisco Hebo, falava na sua apresentação pública de reintegração à CASA-CE, sábado, 4, depois de insucessos no processo de legalização do Partido Pomba Branca, onde afirmou a existência de uma cooperação entre a oposição e o partido no poder sendo uma equação que sustenta a má governação de Angola.

Por:Mateus Bazonga

“Estamos num pais mal governado e cuja má governação também é sustentada pela má oposição ou seja, a má oposição é que sustenta a má governação. Estamos num pais onde a sociedade civil não tem espaço, porque, os partidos com acento no parlamento ocupam os espaços chaves onde a sociedade civil deveria intervir, tais como: a ERCA, a CNE e os Tribunais Superiores”, afirmou.

O político, considera Angola um pais onde o estado gasta mais de 1.227.671.000, para pagar comissários na CNE que, segundo conta, não fazem nada e a oposição aceita para oficializar a fraude em troca.

Hebo, alega a possível existência de injustiças, falta de transparências nas eleições autárquicas prevista para este ano, caso não se avalie os procedimentos que serão utilizados e, acusa os partidos da oposição de estarem na CNE para oficializarem as falcatruas no processo.

 António Hebo, critica a nova forma de se considerar a sociedade civil face a covid-19, para ele, a sociedade civil na sua maioria, associada a uma congregação religiosa, só serve nos dias de hoje, para rezar a favor do fim da covid-19.

“O dinheiro injusto que os comissários ganham na CNE que seja revertido para a saúde, onde os 5.865.000.00 que o estado gasta por municípios para que se empregue mais de 1.148 médicos que serão distribuídos em todos os municípios 164 na ordem de 10 médicos por município com um salário de 586.500.00. Nos Tribunais Superiores, os partidos não indiquem mais juízes e, na ERCA, que sejam os jornalistas a elegerem os seus dirigentes ou representantes”, disse.

O político acusa os partidos na oposição de corroborar na partidarização das instituições públicas, porque, segundo conta, os partidos ganham algumas benesses financeiros para sacrificar a independência das instituições públicas. “Precisamos demudar para agirmos com justiça e justeza”, apelou. 

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