António da Rosa está 40 anos na liderança da OPA

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O presidente da Organização de Pioneiros Angolanos-OPA, António da Rosa soma 40 anos na liderança desta organização infantil ligado ao partido MPLA com a finalidade de instrui-los em matérias patrióticas e valores morais.


Por Afonso Eduardo

Uma informação bem posicionada vinda do MPLA, que falava ao Factos Diários, fez saber que a OPA, apesar de ter perdido a sua essência por causa dos líderes amadores, também perdeu credibilidade por não se alargar as suas ações sociais.

António da Rosa, dizem não sair do cargo por gozar da proteção de Ernesto Liberdade, Ministro da Defesa Nacional e de Gonçalves Muandumba, secretário do Bureau Político para a mobilização e inserção. 

A OPA foi fundada a 1 de Dezembro de 1963 pelo co-fundador do MPLA Lúcio Lara e inicialmente chamava-se Kudianguessa. Foi originalmente criado para os filhos dos guerrilheiros. 

Após a independência de Angola em 1975, adotou o nome de Organização do Pioneiro Angolano Em novembro de 1979, passou a se chamar Organização de Pioneiros de Agostinho Neto em homenagem ao recém-falecido primeiro Presidente de Angola. Na década de 1980, ela recebeu apoio da RDA, que enviou à organização pioneira um conferencista a Angola para doutrinação socialista em agosto de 1982.

 Em Dezembro de 2003 foi celebrado um protocolo de cooperação entre a OPA e o Ministério da Educação de Angola, em Outubro de 2014 também com o Ministério da Cultura, o Instituto Nacional da Criança e a Associação dos Escuteiros. Em 2004 tinha cerca de 147.000 e em 2014 cerca de 600.000 membros de 8 a 17 anos em todas as 18 províncias do país. 

A OPA tem como objectivo, o melhor conhecimento dos símbolos nacionais, o reforço dos valores nacionais, como o canto do Hino Nacional , com vista à preservação da identidade nacional, bem como à educação moral, cívica e patriótica. Para o efeito, organiza actividades culturais, sociais e recreativas como o Carnaval das Crianças , Festival da Canção Nacional, concursos de artes cénicas, excursões a monumentos e locais de interesse histórico e, em colaboração com os escuteiros, excursões e campos de férias.

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