Angola precisa de 200 mil toneladas de algodão para sustentar a indústria têxtil
Esta posição foi manifestada pelo Presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, esta quinta-feira, em Luanda, lamentando o facto de muitas indústrias que estão a ser encerradas.
Por Kamaluvidi Baltazar
José Severino entende que umas das políticas que o Executivo pode implementar para a diversificação da economia nacional é apostar no sector da agroindustrial e torná-lo como um dos principais desafios a serem enfrentados.
Mais adiante, na entrevista cedida ao Factos Diários, o presidente da AIA adiantou que é possível extrair certos bens alimentares através da plantação do algodão como o óleo vegetal e o franco, acrescentado que brevemente será realizado um encontro onde se vai abordar este assunto com mais atenção.
“Precisamos de ter tudo isto para criar empregos e substituir importações de tecidos de algodão, de óleo e também de frango que vai permitir termos uma poupança anualmente de dois mil milhões de dólares”, disse.
Ao terminar, José Severino, sem precisar o número, criticou o facto de continuarem a surgir indústrias no território nacional que depois são encerradas pelas autoridades do direito, sem, a seu ver, apresentar as cuasas que verdadeiramente venham justificar a tomada desta decisão, e pediu ao Estado para reativação das indústrias têxtis em Angola.