Álvaro Sobrinho e a pilhagem do dinheiro do Estado

O povo angolano aguardar com muita ansiedade o julgamento do empresário Álvaro Sobrinho, que serviu muitos políticos com o dinheiro do banco BESA. O craque em pilhagem do dinheiro do Estado, continua impune e a justiça angolana vive no silêncio mesmo existir um processo-crime.


Por Redação do Factos Diários

 

Segundo informações avançadas pela Lusa e Correios da Manhã, confirma que Sobrinho nunca terá agido sozinho, a máfia é engendrada possivelmente por Madaleno Sobrinho no BESA onde terá supostamente colocado às suas contas particulares de Londres, Lisboa e Suíça mais de 800 biliões de USD sem juízo sequer da origem de tais somas avultadas de dinheiro. Segundo dados, Sobrinho anda às costas de JLO por ter dado à família Lourenço o privilégio de um crédito de mais de 30 milhões de USD vindos do BESA, mas passados pelo BAI  para acudir uma série de preocupações que sitiaram Ana Dias Lourenço e o marido no contexto de dívidas pessoais.

Em volta deste roubo sem piedade, três elementos gestores do BES/BESA, entre eles Ricardo Salgado, Álvaro Sobrinho, Amílcar Morais Pires, foram arguidos no processo crime nº 244/11. De um tempo a esta parte, o processo continua parado enquanto os outros marimbondos, que possivelmente não foram com o rosto de quem manda na justiça, estão a ser julgados e condenados.

Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, Álvaro Sobrinho, ex-líder do BESA, Amílcar Morais Pires, ex-administrador do BES, e Hélder Bataglia, ex-administrador do BESA, são suspeitos de terem participado no alegado desvio de dinheiro do BES Angola (BESA).

O Ministério Público faz referência a negócios envolvendo imóveis dos fundos BESA Património e BESA Valorização, nos quais as sociedades Govesa e Socidesa aparecem como intermediárias entre o BESA e a BESACTIF “em sucessivos contratos-promessa de compra e venda”.

Em Angola, as contas de Álvaro Sobrinho, pelo menos no BESA, hoje Banco Económico, estão encerradas já alguns anos, porém, a justiça continua lenta no esclarecimento do banco que serviu muitos político do MPLA.

No dia 13 de Setembro de 2018, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José Lima Massano, disse o processo que levou à declaração de falência do antigo Banco Espírito Santo Angola (BESA), em 2014, foi “absolutamente transparente” e “visou salvaguardar” o sistema financeiro angolano.

“Foi um processo absolutamente transparente, dentro das margens em aquilo que a própria legislação permite ao BNA no sentido da salvaguarda e protecção do nosso sistema financeiro”, disse o governador do banco central angolano, repetindo o que foi divulgado em 2014 pelo BNA.

Ex-presidente da Comissão Executiva do BESA Álvaro Sobrinho disse em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA) que a instituição faliu por decisão política e não por insolvência.

“O banco faliu por decisão política, tendo em conta as pessoas nele envolvidas. Por isso, digo que era uma decisão política”, justificou o empresário e matemático de formação, no programa “Grande Entrevista” da Televisão Pública angolana.

os accionistas do extinto Banco Espírito Santo Angola refutaram as acusações feitas por Álvaro Sobrinho.

Em comunicado, os accionistas e o presidente do conselho de administração do Banco Económico (BE, que tem origem no BESA) consideraram “falsas e caluniosas” as acusações contidas nas declarações de Álvaro Sobrinho, acusando-o, por sua vez, de mentir por “não apresentar os factos tal como eles ocorreram”.

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