Administrador do Icolo e Bengo sacrifica o povo e prioriza o “Sebem”

Administrador municipal do Icolo e Bengo Miguel Silva de Almeida, é acusado pelos seus munícipes de ter usado os 25 milhões de kwanzas para ajudar o músico Sebem e outros Kuduristas em detrimento os munícipes que alegam passar em muitas dificuldades sociais.


Por Redação

As administrações municipais recebem mensalmente 25 milhões de kwanzas para o combate à fome e a pobreza, no Icolo e Bengo, segundo os munícipes que falavam ao Factos Diários no dia 13 do mês em curso, os valores não têm sido transparentes para cumprir com as prioridades que apoquentam os munícipes.

“O senhor administrador está envolvido numa campanha do Sebem, nós respeitamos por se tratar um ícone do Kuduro e da cultura nacional, mas ele não pode ser apenas ele a se beneficiar do dinheiro do combate à fome e a pobreza enquanto uma vez que há muita coisa que deve ser feito”, disse Frederico José morador do bairro Terra Nova.

Por causa da fome que assola a população, o número de pessoas desnutridas sobretudo menores de idade aumentou no município do Icolo e Bengo, segundo o Director do Hospital Municipal Renato Palma, o cenário é resultante das políticas sociais ou seja a falta de condições no seio das famílias. Para se inverter o quadro, é necessariamente que administração municipal trabalhe com as comunidades no sentido de apoiar famílias desfavorecidas.

O outro problema que os munícipes do Icolo e Bengo colocam tem a ver com água, para eles, o lema água para todos não existe no município, como alternativa recorrem aos fontenários, cachimbas e rios que, a água por não ser tratada, muitos cidadãos urinam sangue.

Teresa Vicente, afirmou que no âmbito do Programa Integrado de Luta Contra a Pobreza (PIDLCP) está em construção a casa de função para os professores da Escola do Zenza do Gulongo e foram distribuídos recentemente pintos e respectivas rações para algumas famílias selecionadas na comuna de Caculo Cahango.

Segundo os munícipes, os bairros Estação, Tary, Wala, Rotunda e Terra Nova, em cada bairro, existe apenas três a dez residências que jorram água através do desvio que efectuam a partir dos chafarizes enquanto as restantes casas ficam sem o bem precioso, por isso, solicitam ao administrador no sentido de investir o dinheiro do combate à fome e a pobreza nas questões que assolam a população.

A nossa equipa de reportagem, tudo está a fazer para ouvir administrador Municipal do Icolo e Bengo e, em qualquer momento traremos a sua versão.   

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