Acusada é militante do MPLA: Denunciada tentativa de assassinato contra camponesas idosas com água quente
Daniel Neto, director-geral da empresa Conda Marta e tenente-coronel das Forças Armadas Angolanas, denunciou uma tentativa de assassinato contra camponesas idosas, alegadamente orquestrada com o uso de água quente, por ordem de uma militante do MPLA.
POR REDACÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS
Um episódio alarmante envolvendo a empresa Conda Marta abalou a comunidade local após o seu director-geral, Daniel Neto, revelar uma tentativa de assassinato contra várias cidadãs camponesas. Em declarações exclusivas ao Factos Diários, o tenente-coronel das Forças Armadas Angolanas denunciou que a Polícia Nacional despejou água quente sobre as camponesas idosas que protestavam contra a paralisação das obras no local.
De acordo com Daniel Neto, o incidente ocorreu após a chegada das forças policiais, que, segundo ele, receberam ordens diretas de Luzia Inglês, militante do MPLA, para executar o ato brutal. As idosas, que se recusavam a abandonar o terreno, foram confrontadas de forma violenta, num claro abuso de poder, destacou o oficial superior.
O director da Conda Marta também mencionou que sua recente detenção estaria ligada a uma acção orquestrada por Alexandre Gabriel Custódio, acusado de crimes de associação criminosa, roubo qualificado e agressão física. Daniel Neto assegura que a sua prisão foi fabricada como forma de retaliação devido às denúncias feitas.
Este caso tem gerado grande indignação entre os ativistas de direitos humanos e a comunidade local, que pedem uma investigação profunda sobre o uso de força desproporcional contra cidadãos vulneráveis. O envolvimento de uma figura política neste escândalo reforça a necessidade urgente de maior escrutínio sobre as ações das forças policiais e a influência de interesses partidários nos processos judiciais.
