activistas do Bengo reagem o caso “Capari”

À
Redacção do Portal Factos Diários

ASSUNTO: O ponto de vista dos activistas do Bengo sobre o caso Capari.

É com bastante dor e indignação que nós activistas temos acompanhado o processo de expulsão dos moradores da centralidade do Capari, acusados de invasores ou mesmo residentes ilegais da centralidade supra citada.

O governo da província do Bengo, os juízes e as forças de segurança, não souberam gerir a situação por estarem cobertos de incompetência e com ações desumanas. Vejamos:

Será possível alguém arrombar a porta de um apartamento numa centralidade ladeado por uma muralha e munidos de seguranças privados coadjuvado pela Polícia Nacional armados até aos dentes?

Quem conhece esta centralidade sabe que a entrada é a saída, e para se ter acesso tem que se mostrar o contrato de residência.
Como eles conseguiram ficar durante cinco anos sem contrato? De onde entravam?

Será que estão a tentar passar a imagem de que houve conivência dos seguranças e toda equipa de seguranças?

A Imogestin e o fundo habitacional, onde estavam durante esses anos todos? Ou será que querem fazer passar a ideia de que a centralidade é desorganizada e que não há diferença com os bairros Malueka e outros Musseques e subúrbios espalhados a nível nacional?I infelizmente essas questões não mereceram nenhuma resposta por parte dos órgãos de tutela porque estão consciente que as respostas resultariam em condenação.


Por outra, alguns afirmam mesmo que houve um grupo organizado que vendia os apartamentos ilegalmente e estes eram liderados pelo comandante da esquadra do desvio da barra
E outros chegam a afirmar que os invasores não eram cidadãos qualquer muitos deles são funcionários da administração e dos demais ministérios.
Fique claro que não foram os moradores do Porto Kipiri, Musseques Cabele, Kikoka, Mafulo e nem menos moradores do bairro Bangawé. Muito deles pertencem à administração do Dande, do Pango, e outros vieram do Panguila.
Peço aos órgãos competentes a investigarem bem o caso, e que os elementos que vendiam os apartamentos sejam responsabilizados. Chega de brincar de governar e, esperamos que os moradores expulsos ajudem a denunciar os actores mesmo que for no anonimato.

Vamos supor que os cidadãos invadiram os condomínios, e qual seria o posicionamento do governo?
Ora, o Governo como pessoa de bem, comprometido com o bem-estar social colectivo, devia arranjar mecanismo para solucionar este conflito.
Como?


Passe de porta a porta e regularizar a situação dos moradores. Muito deles afirmaram que têm dinheiro para pagar a renda resolúvel exigida pelo Estado. A não resolução, nós activistas, retribuímos nota netativa à governadora provincial do Bengo por não ter capacidade de resolver o problema minúsculo. A outra nota negativa recai a imogestin e todos responsáveis desta centralidade.
A constituição da república no seu artigo 85°
Diz; Todo o cidadão tem direito a habitação e à qualidade de vida.
Logo, está medida viola escrupulosamente os direitos fundamentais.

Apelamos os Serviços de Investigação Criminal, a Sinfu e demais serviços de inteligência a investigarem com profundidade este caso.

Transparência lisura precisa-se.
Bengo não pode continuar a sair mal na fotografia
Intervir é urgente.
Muito Obrigado

                                Bengo, 29 de Agosto de 2020

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »