Aborrecidos com ACJ grupo interno quer Rafael Massanga para salvar e congregar a UNITA
Rafael Massanga Sakaita Savimbi, filho do fundador da maior força política em Angola, UNITA, é a escolha de vários militantes activos e outros expulsos durante a liderança de Adalberto Costa Júnior como o garante de uma UNITA forte, próspera e determinante para os futuros desafios.
Por Isidro Kangandjo
A fonte interna revelou esta terça-feira ao Factos Diários que as negociações que surgiram nos últimos tempos e o encerramento das contas bancárias da UNITA por conta de alguns fundos supostamente ilícitos, contribuiu negativamente no processo de desvalorização de imagem do partido, para isso, considera a fonte, para salvar e congregar a UNITA Rafael Massanga é a opção certa no sentido de buscar todos os militantes que desistiram do projecto Mwangai por conta de interesses da nova direção dos Maninhos.
Alguns membros da sociedade civil, desenham a vontade dos quadros da UNITA como opção certa mas ponderam que a forma em que UNITA se encontra, a intenção pode ser encarada como sendo uma perseguição ao Adalberto Costa Júnior e, Massanga, pode sofrer ataques nas redes sociais através das contas falsas criadas pelos jovens da JURA e activistas que supostamente estão ao serviço da actual liderança.
“Caso se concretize, Rafael Massanga deve vir com o espírito de revolução e lutar para que o projecto político fundado pelo seu pai não morra porque se trata de uma marca nacional e internacional. Com uma aceitação que o mesmo tem a nível interno e externo, acredito que as negociações para perpetuar o sofrimento dos angolanos vão mesmo acabar e isso poderá irritar inclusive o sistema ao se aperceber que existe um candidato da juventude e com uma visão juvenil”, disse.
Internamente, a relação não é das melhores entre o líder do partido e os militantes e, vários mais velhos apresentam semblantes de arrependimento ao confiar ao ACJ e permitir que se criasse uma frente patriótica onde a UNITA, no entender das fontes internas, perdeu muito e poderá ainda perder quando o Bloco Democrático e o PRA-JÁ decidir abandonar o barco.
“Internamente a Frente Patriótica é um caso para esquecer, infelizmente as relações não estão boas e a qualquer momento pode explodir e o Francisco Viana já detalhou isso. Neste caso, o afastamento de mais deputados e a justificação desta saída será mais uma queda ao nosso partido”
As próximas eleições de 2027 é um desafio político que precisará de pessoas comprometidas e dar a certeza ao povo que é possível inverter o quadro através das eleições, para isso, grandes rostos da actual liderança e aqueles que foram expulsos, com maior realce Pedro Katchiungo, precisam aparecer e mostrar o seu saber para o engrandecimento do partido.