Ministério Público calado do caso peixeira acusada de roubar mais de mil milhões de kwanzas
A famosa Domingas Engrácia Chicala Rodrigues, mais conhecida por Mimi, acusada de ter golpeado o Banco de Poupança e Crédito-BPC com mais de mil milhões de kwanzas, conseguido através de números de fantasma e falso crédito, se tornou um caso para esquecer no seio do Ministério Público quatro meses depois.
Por Afonso Eduardo
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Informações avançadas por um elemento ligado ao Serviço de Investigação Criminal, a cidadã está mais fora das celas há três meses por causa de uma medida cautelar proposta por advogados. Só para se ter uma mínima ideia, das 20 vítimas identificadas até ao momento com Crédito, com Juros em Mora na Ordem de Akz 51.169.422, 27, cada, sem nenhuma prestação da dívida paga, a líder da máfia terá usado documentos alheios para que obtivesse o crédito.
A mulher acusada de crimes de Burla por Defraudação, Falsificação de documentos, Associação Criminosa e Fraude na Obtenção de Crédito ao Banco BPC, o Serviço de Investigação Criminal, através da sua Direcção Provincial do SIC/Malanje, em coordenação operativa com a Direcção Central de Operações e Direcção Nacional de Delitos Financeiros e Fiscais, precisou de dois anos para a deter. A senhora, foi ncontrada no bairro Catepa, em Malanje, Mediante Mandado de Detenção.
CONHEÇA A VIDA LUXUOSA DA RAINHA MIMI
Em Luanda, no Municípios de Luanda, Viana e Kilamba Kiaxi a milionária peixeira tinha:
3 vivendas, destas uma Mansão T9, com apetrechos, um gerador de 150 Kva, uma piscina, um PT;
– Duas vivendas T5, de dois andares.
– um complexo de frio com 16 câmaras frigoríficas, destas 4 de 20 pés e 12 de 40 pés.
– (1) um Estaleiro de 100/150 metros de dimensão;
-13 viaturas de diversas marcas e modelo, sendo: 3 top de gama, 1 Range-Rover e duas Tundra; 4 Toyota, modelo Hiace, 3 carrinhas Frigoríficas, de marca mitsubish, modelo Canter, 1 Hyundai Accent, 1 suzuki, modelo Jimmy, 1 Hyundai Tucson.