Contradições dos radicais em torno da UNITA
O activista cívico Hitler Samussuku, figura da sociedade que ganhou o rosto no processo 15 mais dois e realizador das várias manifestações em Angola, recuou dos discursos intimidatória sobre o MPLA e vem em defesa da UNITA, o partido que muito apoiou durante a campanha eleitoral tendo em conta a sua posição na lista de deputados.
Por Afonso Eduardo
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O activista, em defesa de Adalberto Costa Júnior, que também recuou das suas decisões que os seus eleitores aguardaram, fez uma publicação curta e objectiva dizendo que “este homem (ACJ) preferiu ser injustiçado do que ver angolanos a serem massacrados por aqueles que juraram defender à pátria”.
Hélder Chihuto, secretário provincial da CASA-CE em Luanda, advogado e activista social, num panfleto que partilhou nas redes sociais, escreveu, “quem alega injustiça e se conforma com ela, é porque nunca foi injustiçado”.
O também conhecido como Embaixador do Povo é de opinião que a UNITA e outras forças políticas na oposição não deveriam ter recuado facilmente das suas estratégias, para ele, a desistência do plano traçado por um tempo curto, mostra que existe um conformismo com a injustiça.
