“Temos uma CNE muito eficaz” SOBRE A INDRA “a empresa nunca recebeu qualquer denúncia judicial”

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O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Manuel Pereira da Silva, quebrou o silêncio e aparece em grande para tirar várias incógnitas levantadas pelos políticos e membro da sociedade civil. Faltando apenas dois dias para a festa da democracia, o representante da CNE diz que a sua organização é muito eficaz e nega acusações que pesam sobre a INDRA.


Por redação do Factos Diários

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Sobre o número de pessoas que irão trabalhar com a INDRA nestas eleições, Manico afirma que, inicialmente, as estimativas eram de cerca de três mil pessoas em várias fases do processo e, depois, mais cerca de 100 mil no acto eleitoral em si. Acabaram por ter cerca de 7 mil técnicos e 120 mil pessoas a colaborar uma técnica que considera um esforço hercúleo, de facto, mas também compensador.

 Manico, disse no Jornal de Angola de que os resultados eleitorais que acontecem esta quarta-feira, poderá ter um aceleramento dos resultados já mais visto. “Temos uma CNE muito eficaz e teremos resultados num espaço temporal muito mais rápido, se comparado aos processos anteriores.

Sobre a INDRA E O PROCESSO JUDICIAL MANICO RESPONDE:

“A empresa nunca recebeu qualquer denúncia judicial, seja em Angola, seja nos processos eleitorais que ajuda a organizar um pouco pelo Mundo. Não cabe a nós de-fender a Indra. Cabenos de-fender a transparência das eleições em Angola e de honrar o respeito que devemos ao Povo Angolano. Todavia, é justo dizer que o nosso levantamento indica que se trata de uma empresa com mais de 40 anos de experiência em eleições e que desenvolveu mais de 450 projectos eleitorais nacionais e internacionais, com mais de 4 mil milhões de eleitores envolvidos. Isso a torna um dos principais fornecedores tecnológicos no campo eleitoral a nível mundial. Houve um concurso público internacional, com um vencedor, e é com esse que temos de trabalhar”, disse.

“É preciso esclarecer os Angolanos sobre a transparência de todo o processo e espero, muito sinceramente, que esta entrevista ajude. Apelo, aproveitando a ocasião, a que esse comportamento de elevado civismo seja levado até ao fim, ademais, como tem sido habitual. O civismo é, para nós, um orgulho em toda esta esta campanha”, rematou.

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