ACJ incita garimpo de diamantes nas Lundas

0

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, é citado por cidadãos de estar a encorajar o garimpo na região das Lundas, com argumento de que a terra é propriedade do povo.


Por Redação do Factos Diários

Durante a sua estadia de uma semana na região leste do pais, ACJ, como é chamado nas hostes partidárias, defendeu o garimpo de diamantes sem saber que o Estado angolano já tinha, num passado recente, autorizado a criação de Cooperativas para tal exercício, e que ficou por se regulamentar tal actividade.

De tanto desconhecimento, Adalberto disse tanto nos comícios em Cafunfo, Cuango, como no Dundo, Saurimo e Moxico, aquele político que almeja, de certa forma, assumir a presidência da República, distorceu bastante a Lei de Terras em vigor no país.

Se a ideia do líder da UNITA é fazer com que os habitantes das regiões diamantíferas usufruam da sua riqueza, peca na forma como foi exposta, pois sabe-se que as áreas diamantíferas atraem muita imigrantes ilegais, que pergiam a segurança nacional.

No tempo em que a UNITA ocupou as zonas diamantíferas, pelo menos até 1998, o garimpo ilegal causou sérios prejuízos à economia nacional, beneficiando o esforço da guerra desenvolvida pelos “maninhos” contra as instituições do Estado.

Entende-se que o casamento de Adalberto Costa Júnior, de que Jonas Malheiro Savimbi foi padrinho foi possível graças ao dinheiro do garimpo de diamantes que daria para reparar estradas, escolas e hospitais.

Os outros diamantes que levou para Portugal, no sentido de agradar os sogros dariam também para resolver muitos problemas da população que diz defender.

Não será novidades, se naquelas operações que, meia volta, são realizadas pela polícia, encontrar-se vários grupos de garimpeiros ao serviço de Adalberto Costa Júnior, cuja experiência, nesta matéria, mora com ele, desde a altura em que assumiu um projecto de extração de diamantes que, ao abrigo do protocolo de Lusaka, tinha sido atribuída à UNITA.

Fonte: Na Mira do Crime

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »