Chicos espertos estão de volta. Em 4 meses Angola gasta 3 mil milhões kwanzas no combate ao Coronavírus

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Ministro do Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, quando falava na Conferência habitual que acontece ao cair da noite, no CIM, explicou que o Estado angolano gasta 50 mil kwanzas por dia para suprir as necessidades do cidadão em quarentena institucional no país, ou simplesmente, um paciente gasta 50 mil kwanzas por dia, que, dura 30 dias, o valor fica para 500 mil kwanzas.

Por Kamatuvidi Baltazar

Pedro sebastião quanto fazia o balanço dos gastos feitos pela prevenção e combate à Covid-19 em Angola, frisou que até o momento já regressaram ao país 5.771 cidadãos provenientes de diversos países do mundo, o mesmo, no decorrer da Conferência de Imprensa realizada na passada quinta-feira, garantiu que estão ser testados todos os membros da comissão multissectorial inclusive os funcionários da Casa Cívil do Presidente da República.

Concernente a distribuição dos matériais de biossegurança, o responsável, conta que foram disponibilizados 27 voos domésticos de grande porte para se efectuar a repartição desses matériais em todas as províncias do país.

 “Sabemos das dificuldades que os cidadãos angolanos estão a passar fora do país, porém estamos a trabalhar para trazer os nossos compatriotas”, referiu o ministro Pedro Sebastião.

O dirigente, conta que os medicamentos, a hospedagem dos pacientes quer o custo dos voos, têm, até aqui, um orçamento de três mil milhões de kwanzas.

CIDADÃOS NÃO CONCORDAM COM O VALOR DESTINADO PARA CADA PACIENTE

Desde o mês passado, foi registado o clamor dos pacientes que se encontram em quarente institucional não apenas em Luanda mas também na Província do Cunene. Segundo os mesmos, não há alimentação há alimentação condigna e passam a noite em condições desumana.

A nossa equipa de reportagem ouviu os Luandenses se concordam com os valores avançados pelo Chefe de Segurança do Presidente da República, estes, foram unânimes em dizer que não concordavam.

um dos centros de quarentena no Calumbo

“Isso demostra claramente que essa Pandemia veio enriquecer os nossos dirigentes”, disse Adão Vicente residente no Município de Luanda.

Os outros órgãos de comunicação social, revelou que a relação entre o Presidente da República  e  Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança, está azeda pelo facto de Pedro Sebastião ter feito supostamente negócios consigo mesmo aproveitando-se da Comissão que lidera.

O primeiro embaraço surgiu com a compra de um complexo habitacional na Comuna do Calumbo que alegadamente pertencia ao assessor do Chefe da Casa de Segurança. Um negócio polémico de 25 milhões de dólares para servir de futuro centro de tratamento de epidemias e pandemias.

Depois do Presidente da República ter assinado o decreto de compra das casas, surgiram várias denúncias de sobrevalorização do complexo.

A mesa de João Lourenço terá chegado informações segundo as quais, o verdadeiro proprietário do complexo habitacional, era uma cidadã Etíope com nacionalidade norte-americana e angolana, ex. esposa de Pedro Sebastião com quem tem um filho. Ambos são citados como parceiros em vários negócios, desde o tempo que Pedro Sebastião era governador da província do Zaire. João Lourenço apercebeu-se igualmente do monopólio da logística da aérea interprovincial, que estava a cargo da Mavewa Táxi Aéreo, uma empresa detida por Pedro Sebastião.

Apercebendo-se destas manobras, o Chefe de Estado terá orientado a suspensão do contrato com a Mavewa Táxi Aéreo, e orientou que fossem os aviões da Força Aérea Nacional a procederem ao transporte de toda logística do COVID19 de Luanda para às 17 províncias.

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