Embaixador considera salutar a relação entre China-Angola e sobre Taiwan diz que o país não vai tolerar EUA
O Embaixador da China em Angola, Gong Tao, convocou a imprensa, na quinta-feira, 04, onde espelhou temáticas atadas a bilateral cooperação China-Angola e a situação de Taiwan. O diplomata chinês considera salutar a relação entre Angola e China.
Por Joaquim Paulo
No domínio das relações bilaterais, o Gong Tao começou por realçar a amizade e diplomacia entre os dois países que já faz mais de 3 décadas.
“Tão logo que se instalou a paz, a China estendeu as suas mãos para ajudar na restruturação de Angola”, acrescentou o Embaixador, sublinhando que nos últimos 20 anos a China ajudou a construir mais de 280 mil Km de câmbio de ferro, cerca de 2.000 km de estrada, 100.000 focos de habitações sociais e 50 hospitais e não só.
Nos últimos anos, a China contribuiu para o desenvolvimento socioeconómico.
Nos últimos 5 anos, por exemplo, as relações bilaterais tiveram um grande avanço em todos os domínios. No entanto, Gong Tao adiantou que, em 2021, no que o comércio diz respeito, houve um crescimento na ordem dos 4%, que corresponde a mais de USD 23 mil milhões.
SOBRE TAIWAN
Para começar a falar da ‘tensão’ de Taiwan, o Embaixador fez a jus ao comunicado lavrado pelo Ministério das Relações Exteriores do seu país, que diz que: “Existe no mundo apenas uma China, e Taiwan é uma parte inalienável do território da China”.
O Embaixador entende, de igual modo, que a visita do representante dos Estados Unidos da América a Taiwan, é uma ameaça à integridade territorial da China, acrescentado que o Governo da República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China, sem precisar de influências externas.
Para terminar, esclareceu sobre resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1971. Desde a fundação da República Popular da China em 1949, 181 países estabeleceram as relações diplomáticas com a China com base no princípio de uma só China que é um consenso geral da comunidade internacional e uma norma básica de relações internacionais”, disse o Ministro.