ECONOMIA: Food Life perspectiva fechar o 2022 com uma facturação de 10 milhões USD

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A empresa estreou-se no mercado de alimentação angolano, em 2021, com uma marca própria, a Uwayele, e terá facturado, em sete meses, cerca de 4, 5 milhões de dólares.


Fonte: Forbes África

A Food Life empresa angolana de distribuição alimentar, que participa pela segunda vez consecutiva na Feira Internacional de Luanda (FILDA), espera obter, até ao final deste ano, um volume de facturação de 10 milhões de dólares norte-americanos.

Em entrevista exclusiva à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, Isaac Cangundo, director executivo da empresa justificou que a meta definida para a facturação no ano em curso poderá ser alcançada como consequência de um plano estratégico, “bem definido”, que permitirá a empresa “crescer de forma robusta e sustentável”, contando também com o empenho de “uma equipa de gestão qualificada, técnicos bem preparados e um sistema de governação com padrões internacionais”.

A empresa estreou-se no mercado de alimentação em 2021 com uma marca própria, a Uwayele, que levou como inovação na FILDA. De acordo com Isaac Cangundo, em sete meses, a Food Life terá facturado 4,5 milhões de dólares. Entre os principais clientes da empresa figuram grandes superfícies comerciais e algumas instituições do Estado. 

Este ano, a empresa apresentou na Feira Internacional uma nova embalagem de 5 quilogramas, depois de ter apresentado na edição passada as embalagens de 1 quilograma e 25 quilogramas, respectivamente de arroz e feijão.

O gestor considera até aqui o ano económico 2022 “positivo”, embora reconheça que “a guerra entre a Rússia e Ucrânia está a ter um impacto considerável no sector alimentar mundial”.

Para o jovem empresário, o mercado da alimentação em Angola, está aquecido, competitivo e com alterações constantes. “Apenas empresas competitivas conseguem sobreviver e operar com sucesso”, observou Isaac Cangundo.

Food Life terá fábrica de processamento

O director executivo da Food Life disse acreditar que a empresa poderá se afirmar como uma PME de referência no sector alimentar angolano.

A empresa, anunciou, poderá ainda em Novembro do ano em curso, inaugurar, em Luanda, a sua primeira fábrica de transformação de arroz e feijão produzidos no país, num investimento de 2,5 milhões de dólares. Neste momento, assegura, estão já pagos todos os equipamentos, que se encontram em construção na Itália e no Brasil.

“Estou pessoalmente engajado no projecto de transformação dos nossos grãos com objectivo de agregar valor e conferi-los a qualidade desejada pelos consumidores”, realçou o empresário nacional, salientando que a iniciativa da empresa está alinhada com os desígnios do Governo e produzirá “resultados de alta qualidade”.

Actualmente, a Food Life emprega 15 colaboradores, esperando-se que com a entrada em funcionamento da futura fábrica de processamento este número suba para 40 trabalhadores.

“Pretendemos ser a primeira empresa no ramo alimentar do país que aposta 100% na produção nacional, que dá espaço aos agricultores locais para poderem escoar os seus produtos, sem preocupações, e nós os processarmos e exporta-los para outros países”, concluiu Isaac Cangundo.

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