CATAMARÃ DA EXPLORAÇÃO: Uma viagem de duas horas e meia custará 15 mil kwanzas

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Um meio de transporte que tem como objectivo facilitar a deslocação e ligação entre as províncias de Luanda-Cabinda-Zaire e vice e versa, poderá reduzir a procura por causa do alto preço de passagem se comparar com o bilhete da TAAG que liga Luanda-Cabinda que custa apenas 12 mil kwanzas.


Por Isidro Kangandjo

O terminal fluvial inaugurado ontem, pelo Ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, em companhia do governador do Zaire e Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, poderá trazer o desenvolvimento da província de Cabinda. O catamarã tem capacidade de 360 lugares, de acordo com a empresa Cecil Marítima, encarregue pela gestão do terminal e da rede de cabotagem, o reforço de embarcações na ligação Soyo/Cabinda e vice-versa, será em função da procura deste serviço.

PREÇOS ALTOS PODEM AFUGENTAR PASSAGEIROS

O preço estipulado pelo Ministério dos Transporte, no entender dos cidadãos, não poderá promover o turismo e reduzirá a estatística do executivo em transportar mais de 30 mil passageiros por ano.

“Comparando com os preços estipulados por embarcações artesanais a motor, que cobram 25 mil Kwanzas por passageiro, a diferença de 10 mil kwanzas é muito significativo, porém há uma necessidade de se ter uma atenção especial aos passageiros de Cabinda que têm apenas duas opções que são via aéreo ou marítimo. Se o avião pede 12 mil kwanzas, o catamarã teria o preço pelo menos de 9 ou 10 mil kwanzas”, sugeriu António Teka de Jesus que vive em Cabinda há cerca de 26 anos.  

O maior ganho está no navio de carga com capacidade de transportar nove contentores de 20 pés e 10 viaturas. Com a entrada em funcionamento a partir de terça-feira, 27 de Abril, os preços da cesta básica e outros derivados poderão reduzir de uma forma significativa uma vez que, Cabinda e as províncias do Leste têm os preços mais elevados do país.

Com a entrada em funcionamento do navio de mercadorias, a população no geral poderá provar o Made In Cabinda tendo em conta a sua potencialidade em termo de agricultura, pesca e não só.  

 “Temos, claramente, uma infra-estrutura que pode servir de suporte à actividade comercial e promoção às exportações nacionais para os dois países vizinhos”, sublinhou Ricardo de Abreu.

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