Navio Francês aponta empresas chinesas como principais violadores das águas angolanas
A informação foi avançada esta segunda-feira, 28, por Comandante Sebastian, responsável do navio-Patrulha francês “Comandante Birot” no âmbito da Cooperação Corymbe no golfo da Guiné.
Por Isidro Kangandjo
O navio Comandante Birot atracou em Angola este Sábado, 26, onde poderá desenvolver, até quinta-feira, 31, o exercício naval entre os dois países, patrulhamento e controlo marítimo.
Sobre a pesca ilegal, comandante diz haver um exercício conjunto para o patrulhamento marítimo para controlar os navios que circulam sobre as águas angolanas e pediu mais reforço no patrulhamento.
Comandante Sebastie revelou que foram constatadas várias irregularidades a 100 quilómetros onde os navios das empresas chinesas são apontadas como sendo os principais violadores das águas angolanas onde realizam pesca ilegal. “O objectivo da nossa visita está, também, ligada na identificação de navios que pescam nas águas angolanas de forma ilegal e fazer intervenção”.
Em um dia de navegação, o navio-Patrulha francês “Comandante Birot” identificou entre dois a três navios a circular nas águas angolanas e com maior tempo, por um lado entende que se Angola tivesse um satélite por navegação, a Marinha de Guerra teria registado mais irregularidade.
Embaixador da França em Angola, Daniel Vosgien, fez saber à imprensa que atrancamento do navio em Angola resulta da cooperação marítima sobretudo a segurança marítima entre os dois países.
O Embaixador francês conta que o seu país juntamente com a União Europeia participam activamente na luta e combate aos riscos que ameaçam a licitude nomeadamente o tráfico de gás, poluição em matéria marítima e pirataria.
“A França está ao lado de Angola para a formação de especialistas angolanas em termo de segurança marítima. A nossa cooperação em matéria da defesa, foi aprofundada em 2018, porém, em 2021, registamos muito êxito na nossa cooperação bilateral com 16 oficiais estrangeiros que participarão na formação proporcionada pela França”, disse.