Equipamentos para refinaria de Cabinda chegam em maio de 2022

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Os equipamentos que vão compor a Refinaria de Cabinda, em construção nos Estados Unidos de América, começam a chegar ao país em Maio de 2022, anunciou hoje o responsável pela Comissão Técnica da Sonangol Refinação e Petroquímica, Faustino Conde Poque.


Por uma gentileza da ANGOP

 

Segundo Faustino Conde Poque, que efectuou uma visita de constatação dos trabalhos da Refinaria de Cabinda,  o consórcio Gemcorp e Sonangol está apostado em concluir a primeira fase da refinaria em Julho de 2022 e começar a produzir os primeiros derivados do crude.

Nessa altura, disse o responsável, os trabalhos consistem na compactação dos solos, na área onde serão erguidos os reservatórios para refinados de petróleo, numa primeira fase, e a Refinaria, a posterior.

Informou que estão já construídas as infra-estruturas de acomodação do pessoal e de apoio a instalação de equipamentos e que tudo corre dentro dos prazos previstos.

Por sua vez, na ocasião da visita, o representante da Odebrecht, construtora da obra, Luís Aguiar, avançou que os trabalhos estão agora concentrados na compactação do terreno onde vão ser instalados três tanques de armazenamento dos refinados do petróleo.

A refinaria de Cabinda é um projecto de investimento privado avaliado em 920 milhões de dólares. A construção do empreendimento iniciou em 2019 com a desmatação, desminagem e terraplanagem dos solos que foram concluídos em 2020.

O programa de construção da refinaria de Cabinda prevê três fases. A primeira, onde se vai produzir 30 mil barris de petróleo por dia, prevê a instalação da unidade de destilação de crude, com um dessalinizador, sistema de tratamento de querosene e infra-estruturas auxiliares, incluindo um sistema de ancoramento de bóia convencional, oleodutos e instalação de armazenamento para mais de 1,2 milhões de barris.

As segundas e terceira fases tornarão a refinaria de Cabinda numa infra-estrutura de convenção total com uma capacidade de processamento de 30 mil barris/dia e a instalação de um novo reformador catalítico, hidrotador e unidade de craqueamento catalítico, totalizando despesas na ordem dos 700 milhões de dólares.

Após a sua conclusão, prevista para 2022, a refinaria de Cabinda, que deverá criar dois mil postos de trabalho, vai refinar 60 mil barris de petróleo bruto por dia.

 

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