Enfermeiros do Hospital do Sambizanga com agenda de matar pacientes com maior de idade

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Uma cidadã identificada por Doninha, que esteve internado no Hospital Municipal do Sambizanga, denunciou ao PORTAL FACTOS DIÁRIOS que Alguns enfermeiros do Hospital em referência disseram em frente aos pacientes que “vão começar a matar os Pacientes de idade avançada que internam naquela unidade Hospitalar, pelo facto destes exigirem aos profissionais de saúde muito trabalho”.


Por Adão dos Santos

 

Segundo a denunciante, os enfermeiros que fizeram estas afirmações eram três e estavam em serviço numa das salas de internamento de adultos, na altura do acto, explica a denunciante os enfermeiros falaram em Lingala a seguinte frese.

“Vamos começar a matar estes velho e velhas que internam aqui, só trazem trabalho desnecessário para nós”, e disse a cidadã, “eu entendo e falo Lingala”.

Entretanto Doninha como foi identificada a cidadã, fez saber que se um enfermeiro fala isto é porque já costuma a fazer ou a praticar tal acto.

Questionada se ainda pretende procura os serviços daquela unidade sanitária, respondeu que só poderá procurar aqueles serviços se for nos últimos dias da sua vida.

“Só vou naquele hospital quando não haver um próximo em minha casa, porque não confio naqueles enfermeiros do Hospital Municipal do Sambizanga”, disse a denunciante.

O QUE DIZEM MORADORES DAS PROXIMIDADE DO HOSPITAL?

Para confirmar a denuncia procuramos chegar ao hospital em causa, na ocasião ouvimos alguns cidadão que residem nas proximidade da mesma.

Entretanto estes disseram que quase todos dias ouve-se choro de familiares que trazem os seus parente para serem tratados no HMS.

“Nós que estamos próximo, já não procuramos este Hospital, por esta má fama que ele tem de (matador) os moradores preferem se deslocar a clinica ao lado ou a um centro de saúde privado, para não perderem os seus familiares”.

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Outro problema apresentado pelos moradores tem a ver com o facto de sempre que se deslocam ao Hospital Municipal do Sambizanga, no período da manhã, são obrigados a esperarem  o atendimento mais de três horas “ficamos aqui mais de três horas de tempo, tudo porque a direcção e os profissionais reúnem todos dias para troca de turno, e o atendimento só começa as 9h ou 10h, aqui não há  pessoas graves nem normal todos esperam”.

Os cidadão também reclamam da falta de medicamentos e matérias gastáveis, como é o caso da xeringa, ampola de medicamentos, soro e luvas.

DIRECÇÃO CRIA COMISSÃO DE INQUERITO

Na pessoa do director geral do Hospital Luís Horácio Domingos Jorge, nos foi informado que nenhum funcionário está orientado a praticar ou a se pronunciar nestes termos.

Segundo o Director Luís Jorge, que desconhece o assunto, “será criado uma comissão de inquérito para se apurar a denúncia e levar os implicados a sanções”.

Para aquele responsável, “a ser verdade é muito triste para os profissionais de saúde, porque nesta formação nós juramos salvar vidas e não matar as pessoas”, questionado se existem funcionários que falam a língua Lingala no serviço, o director respondeu que sim, acrescentando que muitas outras línguas nacionais e estrangeira são faladas no Hospital Municipal do Sambizanga.

 

De acordo com o Director do Hospital do Sambizanga, a sua unidade sanitária regista uma taxa de mortalidade baixa, sendo que em duas ou três semanas é que se registam óbitos de crianças entre os 7 a 8 anos de idade e no internamento de adultos varia dos 20 a 35 anos de idade. “É uma bandeira que está ser erguida com muita alegria, porque registou-se muita morte nos meses passados devido a malária”, esclareceu o responsável.

Quanto a denuncia de falta de medicamentos,  Luís Jorge disse que o HMS tem um stock suficiente para acudir a procura, mas também tem “registado défice quando há muita demanda de doentes no hospital”.

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