Associação Mãos Livres condena intimidações de Jornalistas
Numa declaração publicada, recentemente, em Luanda, e assinada pelo seu presidente, Guilherme das Neves, esta associação ligada à defesa dos direitos humanos e promoção da cidadania, considera um retrocesso à liberdade de imprensa e de expressão no país, à ameaça contra os jornalistas que tem estado a exercer com brio e profissionalismo o seu papel de formar e informar com objectividade e isenção à sociedade.
Por Redação do Factos Diários
Na declaração, aponta existir um grupo de figuras públicas que estão contra os jornalistas por publicarem matérias que mexem com os seus interesses particulares, mas de domínio público, alguns dos quais conseguidos de forma duvidosa, estando em investigação pela Procuradoria Geral da República ( PGR), mas que não querem ver os seus nomes revelados.
A maioria, segundo a Associação Mãos Livres, intimida os jornalistas de crimes de injúria e difamação, na tentativa de os silenciar, uma atitude que considera como um retrocesso para o país que se pretende democrático e de direito.
A Associação Mãos Livres entendem que os políticos que não querem ver os seus nomes apontados em hasta pública, suspeitos de enriquecimento ilícito através do erário de todos os angolanos, devem abdicarem-se das más práticas, porque só assim estarão livres dos holofotes da imprensa nacional e internacional.
Na defesa da liberdade de imprensa e de expressão, a Associação Mãos Livres manifesta-se assumir a defesa de qualquer jornalista que forem indiciado por qualquer crime em nome da liberdade de imprensa, tendo disponibilizado vários advogados.
A Associação de Juristas e Jornalistas na Defesa dos Direitos Humanos e Promoção da Cidadania (Mãos Livres) existe há 21 anos.
É um dos que se batem pela defesa dos direitos humanos em Angola, com acção virada para a advocacia de cidadãos desprovidos de recursos financeiros e também dos menos equipados.