DEPOIS DA GUERRA: General e subcomissário dedicam-se no esbulho de terrenos da Conda Marta
O Director da empresa Conda Marta, voltou ontem a chamar a imprensa para falar das acções efectuadas por altas patentes das forças de segurança, Subcomissário Joaquim Dadinho de Rosário Comandante Municipal da Polícia de Talatona assim como Tenente General Rui Fernandes Lopes Afonso Comandante da Região Militar em Luanda.
Por Redação do Factos Diários
O perímetro controlado pela empresa Conda Marta desde o ano 1990, é hoje um campo de batalha envolvendo várias entidades do Estado por causa da sua localização geográfica. Várias vezes, de acordo com o director da Empresa Daniel Neto, altas patentes vêm em nome do Estado alegando ser uma reserva fundiária, ocorrido alguns meses, são construídos obras privadas longe do conhecimento das instâncias superiores da República Angolana.
O caso recente, estão envolvidos Joaquim Dadinho de Rosário Comandante Municipal da Polícia de Talatona e Tenente General Rui Fernandes Lopes Afonso Comandante da Região Militar em Luanda. Segundo Daniel Neto, indivíduos acima mencionados, estão a construir a revelia residências no perímetro da empresa já há um mês, intimidam os trabalhadores incluindo os gestores da empresa Conda Marta.
“O ano passado, os Comandantes alegaram que o espaço é uma reserva fundiária do Estado, porém, desde o ano passado, vêm distribuindo e vendendo lotes a pessoas singulares. Desde o mês de Fevereiro, o Comandante Joaquim Dadinho de Rosário junto com Rui Fernandes Lopes Afonso, Comandante da Região Militar em Luanda estão a construir condomínio em parceira com outras empresas onde eles terão 40% das casas. Estamos sendo roubados por esses senhores e pedimos que a justiça seja feita”, disse o responsável da empresa Conda Marta, Daniel Neto.
Os Comandantes, têm ordenado os seus subordinados para prender os funcionários civis da empresa Conda Marta, desde sexta-feira, 19 funcionários encontram-se detidos. Segundo o interlocutor, as detenções acontecem todas as sextas-feiras e saem em liberdade as segundas-feiras. “Quando prendem os nossos funcionários, eles aproveitam construir a vontade, por isso, a impunidade ainda não terminou em Angola e muitas figuras do Estado continuam a manchar o bom nome do nosso país e das forças de segurança porque não se deve criar uma cadeia de intimidação para atender os interesses privados”,
CAMPONESES DA ANTIGA SAPÚ FAZEM VIGIAS NO TERRENO
Depois do processo de indemnização dos camponeses da Sapú ter fracassado, os camponeses voltam em grande, efetuam vigia para exigir a devolução dos terrenos que estão a ser invadidos pelas entidades militares em referência. Este é um assunto que o Factos Diários promete trazer oportunamente.
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