Isidro Chitekulo fala sobre os desafios de um recém-formando em jornalismo

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Isidro Chitekulo, director da Rádio Diocesana de Caxito, foi, ontem, 28, um dos convidados para interagir com os recém-formandos do curso de jornalismo no município de Cacuaco com o tema “os desafios de um recém-formando em jornalismo” ao convite do Projecto Horizonte Juvenil.


Por Afonso Eduardo

Isidro Chiteculo reconhece que, no passado, os recém-formandos em jornalismo atravessaram diversas dificuldades em conseguir vagas por ter havido, na altura, poucos órgãos de comunicação social. Actualmente, segundo conta, o país está aberto e existe muitos órgãos de comunicação social públicos, do grupo RNA, e privados, mas que os responsáveis dos mesmos precisam de qualidades, por isso, considera necessário e imperioso os recém-formandos terem uma boa preparação para uma aplicação perfeita. “Uma preparação vale mais que uma grande oportunidade”, Apela.

O profissional apela à proactividade, orientação, persistência e paciência. Chitekulo explica que qualquer sucesso começa com uma boa preparação e lembra que o bom profissional de comunicação social deve estar preparado para aprender todos os dias e evitar o imediatismo.

“O bom jornalista deve conquistar boas fontes de informação para o público consumir informações exclusivas, por outra, deve-se valorizar sempre o princípio do Contraditório, que é a base de uma boa informação, é preciso ouvir todas as pessoas envolvidas na peça”, sublinha o palestrante.

Chiteculo sugere criação de departamento de acompanhamento aos estagiários

Director da Rádio Eclésia, enquanto jornalista de carreira, reconhece que os estagiários têm passado nesse período de seis ou mais meses de estágio com um fraco acompanhamento, por isso, sugere que cada órgão de informação crie um departamento de acompanhamento aos estagiários, uma vez que várias vezes os editores passam o tempo na concentração da produção de informações.

No remate final, o palestrante aconselha os recém-formandos no sentido de apostarem nas línguas nacionais. “Não se faz jornalismo apenas em língua Portuguesa. É preciso que a nova geração aposte também em línguas nacionais para facilitar a comunicação com pessoas que têm problemas de falar o Português ou não conseguem mesmo fala-lo”, concluiu.

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