KANAWA & MWANGALA: Governadores nomeados por JES continuam intocáveis

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Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, já efectuaou várias nomeações e exonerações no seu executivo, porém, a missão de efectuaram reformas em alguns casos tem falhado uma vez que em algumas províncias como é o caso de Malanje e Lunda Norte, os governadores encontram-se há anos, o povo reivindica mas o Chefe do Estado prefere o silêncio.


Por Afonso Eduardo

Norberto Fernandes dos Santos “Kwata Kanawa de 72 anos de idade,  é nomeado Governador da Província de Malanje, em Outubro de 2012, no âmbito da Constituição do Novo Governo da III República de Angola saída das eleições gerais de 31 de Agosto de 2012.

Os trabalhos mal feitos e a falta de dinâmica para resolver os problemas básicos do povo, tem criado descontentamento no seio dos malanjino que não vejam o real papel do homem que dirige a província há 08 anos. A idade quer o tempo que lá se encontra, tem levado vários activistas a refletirem o que está em causa uma vez que o Presidente Joao Lourenço efectuou várias exonerações e nomeações.

MWANGALA GOVERNA LUNDA NORTE HÁ 12 ANOS

Ernesto Mwangala é natural de Cambulo, província da Lunda Norte, nasceu no dia 31 de Julho de 1961. Desde 28 de Maio de 2008 José Eduardo dos Santos, então Chefe Estado, incumbi-o a missão de Governador da Província da Lunda-Norte.

Governador da Lunda Norte é acusado de estar envolvido vários crimes que resultaram no seu enriquecimento e da sua família, bem como pessoas do seu circulo. “Na Lunda-Norte não há água potável, luz da rede pública em várias comunidades. Os hospitais nunca têm medicamentos, muitos professores trabalham a custo zero (sem salário), enfermeiros em regime de contrato sem salários a caminho de 35 meses, não há estradas em condições, sobretudo a estrada que liga a sede do município do Cuango ao sector de Cafunfo que nunca foi asfaltada desde que o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto”, avançou um dos sites de notícias.

O Politólogo Paulo Alves Vicente, falando ao Factos Diários, entende que as províncias onde os governantes ficam por muito tempo, acabam por transformar o erário público como seus recursos colocando centena da população na desgraça. Dr. Alves entende que a permanência dos dois governadores demostram ser os mais privilegiados pelo Presidente João Lourenço.

Pelo menos nos últimos tempos temos visto uma dinâmica por parte do Governador Ernesto Mwanga, mas os 12 anos que lá está, a província não desenvolveu porque, muito deles estão interessados apenas nos diamantes. Quanto ao governador de Malanje, ele precisa de descansar porque já deu muito no país, exerceu várias funções no partido e no executivo. A sua continuidade como governador de Malanje durante 08 anos, mostra claramente que o presidente não quer apostar seriamente nos novos rostos do seu partido. A província de Malanje está mal e custa acreditar que recebe orçamento, daí, há necessidade do Camarada Presidente colocar novos rostos com a vontade de fazer diferente”, apelou

Alguns governadores foram transferidos com a mesma missão como é o caso de Adriano Mendes de Carvalho que saiu de Luanda para Kwanza Norte, Joana Lina do Huambo para Luanda, Luther Rescova (em memória) de Luanda para a província do Uíge e Rui Falcão do Namibe para Benguela.

Cidadãos chamam atenção ao presidente Lourenço para efectuar exoneração no sentido de se evitar a história do General João Ernesto dos Santos “Liberdade” que dirigiu a província do Moxico mais de 20 anos e, como resultado, a província se transformou em nada e os valores que foram alocados naquela parvónia até aqui nunca foram justificados.

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